+"Vocês não estão sozinhos" – Lady Gaga se emociona ao lembrar mortos em atentado em boate gay
A comédia romântica conta a história de Junior (o próprio diretor Felipe Cabral), um rapaz que prepara uma grande surpresa para pedir seu namorado André (Jefferson Schroeder) em casamento.
Desde então, já passou pelo renomado Festival de Cannes e pelo festival LGBT mais antigo do mundo, o Frameline, em San Francisco, que contou com um tempero a mais: a exibição se deu na tarde de 26 de Junho de 2015, dia em que o casamento gay foi legalizado em todos os Estados Unidos.
“Foi uma coincidência inacreditável! Foi muito emocionante estar naquela cidade, naquele dia. Poder exibir esse curta, que traz uma mensagem de aceitação do amor, da luta por igualdade de direitos, para uma plateia que tinha acabado de conquistar isso, foi lindo! A cidade estava em festa. Não podia ter sido melhor”, conta Felipe.
“Fazer o Aceito foi uma experiência marcante na minha carreira. Ensaiamos muitas vezes e enquanto eu ia conhecendo e me tornando cada vez mais amigo do Felipe, ia admirando a forma com que ele conduzia tudo, como confiava em mim como ator. Lembro do dia, ainda não tínhamos filmado o final do curta, quando a gente conversou no telefone sobre o que cada um pensava sobre o final do curta, o que os personagens estavam pensando, e nós dois choramos. O curta fala sobre a liberdade que cada um tem de existir”, conta Jeff.
Sobre sua trajetória em filmes com temáticas gays, ele não teme ser rotulado. “Cada um tem as histórias que quer contar. Essas são as que eu tive vontade de criar, que me dizem alguma coisa. No mundo em que vivemos, é importante ter orgulho de quem somos”. conclui o diretor.