Novo líder do CQC, da Band, o ator Dan Stulbach exibiu na segunda-feira (17) mais uma matéria sobre haters transfóbicos. Desta vez, envolvendo os xingamentos que a travesti Viviany Beleboni – que fez a performance crucificada na Parada LGBT – recebeu na internet após sofrer um ataque nas ruas de São Paulo na última semana.
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No programa, a equipe foi atrás de um senhor que escreveu na internet que ela deveria não só ser agredida, como também deveria ter morrido. Após ser abordado, o senhor (que não foi identificado) disse que "exagerou", mas continuou defendendo que Viviany foi a responsável pela agressão.
Assim que a matéria foi exibida, Dan repudiou a transfobia e rebateu as críticas de que o programa, pela segunda vez consecutiva, abordou o assunto. Eles já haviam falado sobre as agressões verbais que uma mulher transexual sofreu após aparecer em uma matéria com as filhas.
"A gente tem que falar sobre isso constantemente. Eu acho pouco (as abordagens que fizemos), temos que denunciar sempre. Essa gente é tratada como monstro na rua, como bicho. Essa gente é assassinada diariamente, e na maior parte das vezes por situações de preconceito ou ignorância", afirmou.
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O ator ainda ressaltou que é preciso todos denunciarem e repudiarem os crimes: "Quem cala também mata, quem cala também é cumplice. Eu não quero ser cumplice desta idiotice. Sou contra a transfobia, somos contra a transfobia. E vamos sempre que possível falar sobre isso e denunciar".
Vale lembrar que, apesar da iniciativa e declarações positivas, o CQC também já exibiu matérias consideradas transfóbicas. Dentre elas, a que punia abusadores do metrô com uma mulher transexual e também quando levou uma travesti brasileira para "enganar" argentinos.
