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“Daniel Craig e a Reinvenção da Masculinidade: O Impacto de ‘Queer’ no Cinema e na Comunidade LGBT”

"Daniel Craig e a Reinvenção da Masculinidade: O Impacto de 'Queer' no Cinema e na Comunidade LGBT"

"Daniel Craig e a Reinvenção da Masculinidade: O Impacto de 'Queer' no Cinema e na Comunidade LGBT"

O lado queer de Daniel Craig: Uma nova perspectiva sobre a masculinidade nas telas. James Bond, um ícone da masculinidade no cinema, representa elegância, confiança, força, inteligência e sedução, além de perpetuar tradições heteronormativas. É surpreendente que exista um fandom LGBT que acompanha esses filmes, mas eles existem. Daniel Craig, que interpretou o famoso agente em cinco filmes, mostra sua versatilidade em um longa-metragem que desafia as expectativas de um Agente 007. ‘Queer’, dirigido pelo italiano Luca Guadagnino e baseado na obra homônima de William S. Burroughs, se passa no México dos anos 50 e narra a história de Lee, um estadunidense de 50 anos que vive uma vida de excessos, entre bebidas, drogas e romances efêmeros. Ao longo de sua jornada, ele conhece Eugene Allerton, um estudante que, apesar de não ser homossexual, aceita encontros com Lee em troca de dinheiro, o que no jargão popular é conhecido como ‘chichifo’. Juntos, eles embarcam em uma viagem pela América do Sul em busca de uma droga telepática, um caminho de autoconhecimento e definição pessoal. Essa obra, escrita nos anos 50 e publicada em 1985, surge em um contexto de outras publicações com temas semelhantes, como ‘As Ensaios de Don Juan’ de Carlos Castañeda e as investigações do desaparecido Jacobo Grinberg. Este filme também aborda a revolução psicodélica que buscava expandir a consciência e o espírito, e que hoje é relevante no tratamento de distúrbios de saúde mental. Além disso, a narrativa revela as adições em um romance psicodélico, destacando que a dependência emocional pode ser a mais dolorosa. Vale ressaltar que a atuação de Daniel Craig merece reconhecimento, e sua não indicação ao Oscar por essa performance é lamentável. Recomendo também outros filmes do diretor, como ‘Chame-me pelo Seu Nome’, ‘O Amante’, ‘Até os Ossos’ e ‘Desafiantes’. O trabalho de Guadagnino e a interpretação de Craig trazem à tona um novo olhar sobre a masculinidade e as relações humanas, ressoando especialmente com a comunidade LGBT.

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