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“Daniel Craig Explora Novos Horizontes em ‘Queer’: A Complexidade do Amor e da Solidão em um Cenário dos Anos 50”

"Daniel Craig Explora Novos Horizontes em 'Queer': A Complexidade do Amor e da Solidão em um Cenário dos Anos 50"

"Daniel Craig Explora Novos Horizontes em 'Queer': A Complexidade do Amor e da Solidão em um Cenário dos Anos 50"

Daniel Craig, conhecido por seu papel icônico como James Bond, está de volta às telas em um novo e ousado projeto intitulado ‘Queer’. Nesta adaptação da obra autobiográfica de William S. Burroughs, Craig interpreta Lee, um expatriado americano que luta contra vícios em um cenário vibrante e muitas vezes sombrio da Cidade do México nos anos 50. A narrativa explora não apenas a busca por prazer, mas também as complexidades de amor e solidão, enquanto Lee se apaixona por Eugene, interpretado por Drew Starkey.

Em entrevista, Craig revelou que aceitou o projeto por sua profunda conexão com o diretor Luca Guadagnino, destacando a importância de trabalhar com alguém que explora a vida de maneira tão rica e multifacetada. Ao contrário de seu papel como Bond, Craig afirmou que a decisão de embarcar em um projeto tão desafiador não era uma busca intencional por distância de sua imagem anterior, mas sim uma oportunidade de crescimento e exploração artística. Ele ressaltou que personagens como Lee são raros e valiosos, o que o motivou a aceitar o desafio.

Durante a entrevista, Craig também comentou sobre as críticas enfrentadas por atores heterossexuais que interpretam personagens gays. Ele defendeu seu papel, afirmando que a capacidade de atuar vai além da orientação sexual e que a verdadeira essência de um personagem deve ser representada com respeito e sensibilidade. Para ele, interpretar Lee, um personagem complexo e atormentado, foi uma oportunidade de se conectar com experiências universais como amor e solidão.

As cenas de sexo explícito na produção foram abordadas com um coordenador de intimidade, embora Craig tenha enfatizado a importância da comunicação direta entre ele, o diretor e seu coadjuvante. Ele acredita que o foco deve ser a conexão emocional entre os personagens, em vez da ação física em si. O ator destacou que a experiência emocional do personagem e sua jornada são o que realmente importam na narrativa.

Por fim, Craig compartilhou suas reflexões sobre o uso de substâncias pelo personagem, explicando que cada droga representava uma busca por algo mais profundo, uma conexão com a realidade e com o amor. Ele se deixou levar pelas emoções de Lee, resultando em uma performance intensa e autenticada que promete ressoar com o público.

‘Queer’ não é apenas uma exploração da identidade e da sexualidade, mas também uma profunda reflexão sobre os anseios humanos e a busca por conexão em um mundo muitas vezes indiferente. Com uma narrativa corajosa e provocativa, o filme se destaca como uma obra que merece ser vista e discutida, especialmente dentro da comunidade LGBT, que encontrará nas lutas e amores de Lee uma representação sincera e relevante de suas próprias experiências.

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