Eduardo Verástegui, um ex-ator e cantor mexicano, tornou-se uma figura polêmica na política, especialmente por suas posturas de ultradireita e ataques à comunidade LGBT+. Recentemente, ele expressou indignação nas redes sociais sobre a nomeação da atriz Karla Sofía Gascón ao Oscar, usando um discurso transfóbico e referindo-se a ela de maneira desrespeitosa. Essa não é a primeira vez que Verástegui ataca figuras da comunidade trans; ele já havia criticado a influenciadora Wendy Guevara por manifestar o desejo de ser mãe.
No passado, Verástegui era conhecido por seu trabalho em novelas e sua amizade com o cantor Ricky Martin. Especulações sobre um relacionamento entre os dois surgiram quando Verástegui se mudou para os Estados Unidos em busca de novas oportunidades. Entretanto, sua trajetória mudou drasticamente após decidir se dedicar à política conservadora.
Em 2002, ele anunciou sua decisão de praticar a castidade, um marco que impulsionou sua carreira na produção de filmes com mensagens religiosas e conservadoras, como ‘Bella’ e ‘Sound of Freedom’.
Verástegui também tentou se lançar como candidato nas eleições presidenciais do México, mas não conseguiu. No entanto, ele estabeleceu laços com líderes de direita na América Latina, incluindo o presidente argentino Javier Milei e o presidente salvadorenho Nayib Bukele, fortalecendo sua rede de influência política.
A transformação de Verástegui, de ícone de telenovelas a defensor fervoroso da ultradireita, levanta questões sobre a aceitação e o apoio à comunidade LGBT+ em um mundo onde a discriminação ainda persiste. Sua trajetória serve como um lembrete da complexidade das identidades e das mudanças de lealdade dentro do cenário político contemporâneo.
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