Em um episódio profundamente perturbador, uma militante LGBTQ+ de Uganda, Lethal Audrey que é uma renomada ativista pelos direitos homossexuais, foi vítima de um terrível ataque à faca. O ato de violência explícita ressalta a crescente ameaça à comunidade LGBTQ+ na Uganda, uma nação que tem um histórico bem documentado de preconceito e ódio homofóbicos.
A ativista foi atacada na sexta-feira em sua própria casa na capital ugandense, Kampala. Após o ataque brutal, ela foi levada ao hospital, onde atualmente está em estado estável, embora ainda em estado crítico. Médicos relataram que ela foi esfaqueada no pescoço e no ombro, com lesões que foram potencialmente fatais.
A violência sentida e vivida por Audrey é somente mais um episódio em meio ao clima de crescente perseguição aos direitos homossexuais em Uganda. No país africano, o preconceito é tão enraizado que a homossexualidade é considerada crime sob a perspectiva do governo e sociedade. Em casos extremos, crimes homofóbicos podem ser punidos com a pena de morte.
Apesar do cenário hostil, Audrey tem dedicado sua vida a lutar pelos direitos LGBTQ+ em Uganda. Ela tem brilhantemente enfrentado o preconceito e a homofobia, mesmo em um país que não reconhece a legitimidade da existência de pessoas homossexuais. Infelizmente, seu ativismo fez com que ela se tornasse um alvo de assédio e agora, violência física.
Organizações de direitos LGBTQ+ ao redor do mundo expressaram seu choque e indignação com o ataque. Dra. Frank Mugisha, diretora executiva da Sexual Minorities Uganda (SMUG), classificou o ataque como “cruel e desumanizador”. Também instou a comunidade internacional a agir, dizendo que “a violência de ódio baseada na orientação sexual e identidade de gênero é uma realidade com a qual os ugandenses LGBTQ+ vivem todos os dias”.
A comunidade internacional de direitos humanos é instada a manter os olhos na Uganda e em outras nações onde a homofobia é legalizada. Embora haja uma crescente aceitação dos direitos LGBTQ+ em várias partes do mundo, crimes de ódio como o ataque a Lethal Audrey nos mostram que ainda temos um longo caminho pela frente.
Por enquanto, aguardamos mais atualizações sobre o estado de saúde de Audrey e a resposta do governo de Uganda sobre este atentado. Este ataque torna-se um lembrete obrigatório das batalhas que a comunidade LGBTQ+ precisa travar todos os dias para garantir seu direito fundamental à vida, liberdade e segurança.