Morreu nesta quarta-feira (3), aos 80 anos, a pioneira drag queen Fräulein Biá, persona do maquiador Eduardo Albarella, de covid-19.
A artista fez incontáveis performances como drag – ou “transformista”, como diziam na época – na época da ditadura civil-militar, quando a perseguição aos LGBT já era praticada pelo Estado brasileiro. De seus 80 anos de vida, ela viveu 60 deles montada. Um arraso.
Entusiasta do atual momento de “boom” das drag queens, inclusive dizendo admirar Pabllo Vittar, Miss Biá era crítica da repetição e da “falta de criatividade” no meio atualmente.
Até o momento não foram divulgados detalhes a respeito do quadro de saúde da artista antes de sua morte.
Assista abaixo à primeira de quatro partes de um documentário sobre Miss Biá produzido pelo Museu da Diversidade – e conheça mais o legado da icônica drag.
Sentiremos sua falta, Miss Biá.
