A deputada Marjorie Taylor Greene (R-GA) fez declarações controversas acusando a PBS e a NPR de promoverem a transição de crianças para o gênero oposto, em uma audiência que ela preside. Greene busca cortar os fundos federais que essas emissoras recebem do governo, alegando que elas estão disseminando conteúdo ‘antiamericano’. De acordo com Greene, a programação das emissoras se tornou excessivamente esquerdista, mencionando especificamente o ‘Drag Queen Story Hour’, um evento que não é uma programação regular da PBS.
Ela declarou: “Estamos ansiosos para realizar a audiência amanhã às 10 da manhã, onde vamos expor como os dólares dos impostos dos americanos foram usados pela PBS e NPR, e que tipo de programas de radiodifusão pública eles têm promovido pelo país por décadas.” Greene afirmou que as emissoras estão ‘transando crianças’ e ‘lavando o cérebro’ delas sobre questões de gênero, o que, segundo ela, se tornou uma questão crucial nas eleições presidenciais de 2024.
O financiamento da PBS e NPR, que totaliza cerca de $500 milhões anuais, representa uma fração mínima do orçamento federal, mas ainda assim é alvo de críticas por parte de grupos conservadores que questionam sua relevância. Greene pediu que as CEOs das duas organizações explicassem por que o financiamento deve continuar, alegando que suas coberturas de notícias são tendenciosas e elitistas.
Essas declarações e tentativas de desmantelar o financiamento das emissoras refletem uma tensão crescente na política americana sobre a representação LGBTQ+ e o apoio a conteúdos que promovem diversidade e inclusão nas mídias voltadas para crianças. Greene e outros conservadores veem essa programação como uma ameaça, enquanto defensores dos direitos LGBTQ+ a consideram uma forma essencial de representação e aceitação.
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