Recentemente, um episódio do popular reality show “RuPaul’s Drag Race” reacendeu um debate significativo dentro da comunidade LGBTQIA+ e entre os fãs do programa. A prática do “tucking”, que consiste em ocultar os genitais para criar a ilusão de um corpo feminino liso, foi posta em questão tanto por sua necessidade estética quanto pelos potenciais riscos à saúde que pode representar.
No centro da discussão está Trinity K. Bonet, uma das competidoras do show, que defendeu que o “tucking” é uma expressão artística e uma escolha pessoal no contexto das performances de drag. Por outro lado, alguns participantes e espectadores argumentam que a prática pode ser fisicamente desconfortável e perigosa, questionando se deveria ser uma exigência nas competições de drag.
Especialistas em saúde e alguns ativistas LGBTQIA+ foram consultados para discutir as implicações físicas e psicológicas do “tucking”. Eles enfatizaram a importância de práticas seguras e da liberdade de escolha, sugerindo alternativas que podem proporcionar o mesmo efeito estético sem riscos à saúde.
Este episódio do “RuPaul’s Drag Race” não apenas trouxe entretenimento, mas também provocou uma conversa necessária sobre as normas de beleza, saúde e identidade dentro da comunidade drag e além dela. A discussão segue aberta e é um reflexo da evolução contínua das normas culturais e da inclusão dentro do cenário contemporâneo.