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“Decisão da Administração Trump: O Impacto da Nova Política sobre Gênero e Direitos LGBTQ+ nos EUA”

"Decisão da Administração Trump: O Impacto da Nova Política sobre Gênero e Direitos LGBTQ+ nos EUA"

"Decisão da Administração Trump: O Impacto da Nova Política sobre Gênero e Direitos LGBTQ+ nos EUA"

Na última terça-feira, a administração Trump emitiu uma ordem executiva que determina que agências federais dos Estados Unidos removam referências à “ideologia de gênero” em contratos, descrições de cargos e contas de mídias sociais. Essa decisão está em conformidade com uma política que reconhece apenas dois sexos, biológicos, e vem acompanhada de uma nota da Oficina de Gestão de Pessoal dos EUA. O documento orienta as agências a garantir que “mulheres são biologicamente femininas e homens são biologicamente masculinos”.

Essa medida é parte de uma abordagem mais ampla do governo Trump contra programas de diversidade, equidade e inclusão, que têm sido alvo de críticas por parte de defensores dos direitos humanos. Eles argumentam que essas ações representam um retrocesso significativo nos avanços que os Estados Unidos conquistaram em relação à aceitação da diversidade e dos direitos LGBTQ+.

Na semana passada, Trump anunciou que fundos federais não seriam mais utilizados para promover a “ideologia de gênero”, um termo frequentemente utilizado por grupos conservadores para descrever quaisquer visões não tradicionais sobre sexo e gênero. Para ativistas de direitos, essa designação é considerada um tropeço anti-LGBTQ+ e desumanizante.

Além de remover referências a esses conceitos, a nova política também busca limitar a aplicação de um importante precedente estabelecido pela Suprema Corte dos EUA em 2020, que determinou que as proteções civis contra discriminação “com base no sexo” se aplicam também à sexualidade e identidade de gênero.

As agências agora devem revisar todas as descrições de cargos e colocar em licença qualquer funcionário que promova ou incorpore a “ideologia de gênero” em suas funções. Também foi determinado que sites e contas de mídias sociais que promovam essa ideologia devem ser limpos, e que os “espaços íntimos” designados para homens ou mulheres serão definidos estritamente por sexo biológico, e não por identidade de gênero.

Trump ainda anunciou a suspensão de todo o financiamento federal ou apoio a tratamentos de saúde que auxiliem na transição de jovens transgêneros, reafirmando uma ordem anterior que proíbe a inclusão de pessoas trans nas forças armadas. A nova política já resultou na rescisão de 85 contratos relacionados à diversidade, equidade e inclusão, que totalizavam cerca de US$ 1 bilhão em vários departamentos, embora detalhes adicionais não tenham sido disponibilizados pela agência responsável. Essas mudanças levantam preocupações significativas entre a comunidade LGBTQ+ e defensores dos direitos humanos, que temem que os direitos e a dignidade de diversas identidades estejam em risco sob essa nova administração.

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