O Rabino Yitzhak Yosef, líder espiritual do partido ultraortodoxo Shas, fez uma declaração polêmica, atribuindo a falta de progresso na aprovação da lei de isenção do serviço militar para os ultraortodoxos ao fato de Amir Ohana, um homem abertamente gay, ser o presidente da Knesset (parlamento israelense). Segundo relatos da Rádio do Exército, o rabino afirmou que a presença de Ohana em um papel de liderança é responsável pela ausência de “Siyata Dishmaya” (assistência divina) no governo. Essa afirmação, que foi repetida em várias ocasiões, gerou controvérsia e a equipe do rabino rapidamente se apressou em desmentir suas palavras, alegando que qualquer publicação a respeito é baseada em inverdades.
Amir Ohana, que se tornou o primeiro homem abertamente gay a ocupar um cargo ministerial na Knesset em 2019, quando foi nomeado Ministro da Justiça, atualmente serve como o primeiro presidente gay da Knesset. Até o momento, Ohana não fez comentários sobre as alegações feitas pelo rabino. Essa situação traz à tona questões importantes sobre a aceitação e a representação da comunidade LGBT em Israel, especialmente em um clima político onde a discriminação e o preconceito ainda são desafios enfrentados por muitos. A discussão em torno da liderança de Ohana destaca a necessidade de um diálogo mais aberto e inclusivo sobre diversidade e igualdade no país.
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