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“Declarações Controversas de Javier Milei sobre a Comunidade LGBT Geram Indignação e Desmentidos no Cenário Político Argentino”

"Declarações Controversas de Javier Milei sobre a Comunidade LGBT Geram Indignação e Desmentidos no Cenário Político Argentino"

"Declarações Controversas de Javier Milei sobre a Comunidade LGBT Geram Indignação e Desmentidos no Cenário Político Argentino"

Na última segunda-feira, o presidente argentino Javier Milei reafirmou suas polêmicas declarações sobre a comunidade LGBT durante uma entrevista na LN+, após ter postado um vídeo em sua conta no X, onde alegou que suas palavras no Fórum Mundial de Davos haviam sido manipuladas. Milei afirmou que ‘se você não adere à ideologia de gênero, é considerado homofóbico’, acrescentando que a ideologia de gênero, quando levada ao extremo, resulta em abuso e, portanto, se refere a pessoas como pedófilas. Essas declarações continuam a gerar indignação e repúdio, especialmente entre ativistas e defensores dos direitos humanos.

Durante sua entrevista, Milei citou uma palestra TED de 2018, onde uma estudante alegou que a pedofilia poderia ser vista como uma orientação sexual. Ele usou essa citação para justificar suas afirmações, que foram amplamente criticadas como uma tentativa de deslegitimar a luta pela igualdade de direitos e a dignidade da população LGBT. A palestra, que foi posteriormente retirada de circulação, se tornou um ponto de referência para ataques à comunidade LGBT, provocando revolta em diversos setores da sociedade.

Além disso, Milei fez comentários infundados sobre a suposta existência de ‘240 centros de hormonização’ na província de Buenos Aires, o que foi prontamente desmentido pelo ministro da Saúde, Nicolás Kreplak, que explicou que existem consultórios com perspectiva inclusiva, mas que não realizam cirurgias ou hormonizações em menores. O ministro ressaltou que esses consultórios são espaços preparados para atender à população LGBT+, que enfrenta desafios significativos de saúde.

As palavras de Milei não apenas perpetuam estigmas prejudiciais, mas também refletem uma agenda política que ameaça os avanços conquistados nas últimas décadas em termos de direitos LGBT na Argentina. O governo de Milei tem demonstrado intenção de eliminar políticas que protegem a comunidade, incluindo o programa de cotas para pessoas trans e a reforma da Lei 26485, que visa combater a violência de gênero. Ativistas destacam que essa retórica alimenta a violência e a discriminação contra minorias, quando, na verdade, a sociedade deve buscar a inclusão e a aceitação de todas as identidades de gênero. Em tempos de crescente polarização, é essencial que a luta pela igualdade e pelos direitos humanos continue a ser uma prioridade, e que vozes de ódio e discriminação sejam desafiadas com firmeza.

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