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Delegado divulga laudo e esclarece boatos sobre assassinato de João Antônio Donati

A comunidade LGBT continua manifestando a indignação com o assassinato do jovem João Antônio Donati, aos 18 anos. Ele, que era assumidamente gay, foi encontrado morto nesta quarta-feira (10) em um terreno baldio em Inhumas, Goiás.

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A polícia liberou o laudo do Instituto Médico Legal (IML) e esclareceu algumas informações que estão sendo compartilhadas.

Segundo o laudo, o jovem apresentava vários hematomas no corpo e morreu por asfixia. João estava com boca cheia de papéis de picolé e sacolas plásticas. Porém, ao contrário do que foi divulgado, as pernas e o pescoço não foram fraturados.

"Ele tinha diversos hematomas pelo corpo, no olho, no nariz. E como não tinha nenhuma fratura, pode indicar que alguém ficou segurando o rapaz enquanto ele não conseguia respirar", cogitou o delegado Humberto Teófilo, que indica que João lutou com o agressor antes de morrer.

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Outro esclarecimento do delegado é referente ao conteúdo do papel de picolé – várias mídias divulgaram que haveria uma declaração homofóbica: "Eu não sei de onde partiu essa história de que havia ameaças escritas nos papéis, mas posso garantir que é tudo um grande boato. Não tinha nada escrito nos papéis", garantiu.

João foi enterrado às 12h de quinta-feira (11), em Inhumas. A Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República manifestou "suas mais profundas condolências à família e aos amigos de João Antônio Donati, apelando às autoridades do estado para que deem ao caso a devida atenção".

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Inhumas, Belo Horizone e São Paulo farão protestos neste sábado (13).

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