Funcionários terceirizados da limpeza das estações da Linha 2-Verde do Metrô de São Paulo denunciaram casos de assédio moral e homofobia por parte de supervisores da empresa AT & Santos Consultoria e Serviços. Ao todo, 16 trabalhadores relataram situações de assédio, incluindo ofensas homofóbicas e discriminação, como no caso de Mateus da Silva, que foi chamado de “viadinho” e teve sua queixa minimizada pelos superiores, resultando até em sua demissão após repetidas reclamações. Joselane Faustino, ex-supervisora, também confirmou a existência de um ambiente hostil, onde funcionários eram tratados de forma desrespeitosa, especialmente os mais velhos. As denúncias foram levadas ao sindicato da categoria, que já acionou o Ministério do Trabalho e Emprego. O sindicato promete processar a empresa se as queixas não forem devidamente investigadas e os responsáveis punidos. Em resposta, o Metrô de São Paulo se mostrou disposto a colaborar com as investigações e afirmou que tomará as medidas necessárias caso sejam identificadas irregularidades na conduta da empresa contratada. O clima de insegurança e desrespeito no ambiente de trabalho tem gerado revolta entre os funcionários, que buscam justiça e um local de trabalho mais digno e respeitoso.
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