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Depois de juiz aprovar ‘cura gay’, homem faz pedido de aposentadoria por ‘homossexualismo’

Depois que o juiz da 14º Vara do Distrito Federal, Waldemar Cláudio de Carvalho abriu um precedente na Resolução do Conselho Federal de Psicologia, permitindo, assim, que psicólogos tratem a homossexualidade como uma doença, ativistas e militantes LGBT se manifestaram nas redes sociais. O diretor executivo do Grupo Dignidade, Toni Reis, homossexual assumido, divulgou um ofício onde requer aposentadoria compulsória por “homossexualismo”. Em seu pedido, o ativista saliente que outros 20 milhões de brasileiros deverão requer o benefício pelo mesmo motivo. “Entende-se que a partir dessa decisão (do juiz), em torno de 20 milhões de pessoas brasileiras que são homossexuais (segundo estimativas científicas baseadas no estudo de Kinsey, 1948) tornam-se inválidas e, portanto, elegíveis para receber aposentadoria por invalidez.” Toni continua afirmando reconhecer “que o pagamento desse benefício imprevisto possa quebrar a Previdência Social uma vez por todas”. Ele prossegue sugerindo que “o déficit incorrido seja recuperado por meio da taxação da renda das igrejas que promovem a ‘cura gay'”. “Como ainda não existe tabela para essa doença, sugerimos que o valor mensal do benefício seja 24 salários mínimos (algo em torno de R$ 22 mil), com isenção de todo e qualquer imposto por motivo de crença (ou melhor, doença”, continua. O ativista diz que ainda requerer “passaporte diplomático para poder empregar o tempo ocioso e viagens ao exterior, buscando a cura em centros avançados, e também divulgando a boa nova brasileira relativa à cura do ‘homossexualismo'”. “Sendo uma dessas pessoas inválidas, devido à minha condição homossexual que é de notório saber, venho por meio deste requerer minha aposentadoria compulsória, com direito a acompanhante especializado, retroativa até o início das primeiras manifestações da minha homossexualidade, por volta do ano de 1970”, completa. O pedido de Toni Reis foi formalmente encaminhado ao juiz Waldemar carvalho; a procuradora-geral da República, Raquel Dodge; o ministro do Trabalho e da Previdência Social, Ronaldo Nogueira e ao ministro da Saúde Ricardo Barros.

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