Na última semana, um artista de maquiagem venezuelano de 23 anos, identificado apenas como Andrys, foi deportado para a prisão CECOT em El Salvador, em uma ação que levanta sérias preocupações sobre os direitos humanos e a segurança dos deportados. Andrys buscava asilo nos Estados Unidos, mas foi detido sob a acusação infundada de que seus tatuagens indicavam envolvimento com gangues. Sua advogada, Lindsay Toczylowski, cofundadora e presidente do Immigrant Defenders Law Center, descreveu sua situação como alarmante, afirmando que as tatuagens de Andrys são comuns e não têm relação com atividades criminosas.
Apesar de ter uma audiência programada em um tribunal de imigração dos EUA, Andrys foi retirado do país de forma coercitiva, desconsiderando uma ordem judicial que proibia sua deportação. Ele foi enviado, em vez de para a Venezuela, para a temida CECOT, uma prisão conhecida por suas condições deploráveis e pela detenção de indivíduos sem julgamento. Toczylowski expressou sua profunda preocupação com a segurança de Andrys, que não conseguiu se comunicar com sua família ou advogados desde sua deportação.
O presidente de El Salvador, Nayib Bukele, aparentemente celebrou a chegada dos deportados, ignorando a ordem do juiz dos EUA que bloqueava tais deportações. Bukele, um aliado do ex-presidente Donald Trump, concordou em receber os imigrantes deportados em troca de pagamentos substanciais do governo americano.
Este caso não é apenas uma questão de imigração; é um reflexo das falhas no sistema e das consequências devastadoras que podem afetar indivíduos vulneráveis, como Andrys, que buscam segurança e uma vida melhor. A comunidade LGBTQ+ deve estar ciente das realidades enfrentadas por aqueles que fogem da opressão em seus países de origem, e é crucial que vozes como a de Andrys sejam ouvidas e protegidas.
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