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“Deportação de Blogueiro de Viagens pelo Iémen Levanta Questões sobre Liberdade de Expressão e Direitos LGBTQ”

"Deportação de Blogueiro de Viagens pelo Iémen Levanta Questões sobre Liberdade de Expressão e Direitos LGBTQ"
"Deportação de Blogueiro de Viagens pelo Iémen Levanta Questões sobre Liberdade de Expressão e Direitos LGBTQ"

O influente blogueiro de viagens Ahmed Elbadawy, de origem egípcia e francesa, foi deportado pelas autoridades Houthi após ser acusado de “espionagem e apoio à homossexualidade”. A controvérsia começou quando ele publicou um vídeo homofóbico durante uma visita a Tel Aviv em 2022, que se tornou viral. Elbadawy, que possui cidadania dupla e reside na França, narrou sua experiência de prisão e deportação de Sanaa em um vídeo que acumulou quase dois milhões de visualizações em apenas dez dias.

Em sua narrativa, Elbadawy descreve como chegou ao sul do Iémen e enfrentou uma jornada de 20 horas repleta de bloqueios de estrada antes de chegar a Sanaa, onde as autoridades exigiram seu passaporte. Ele afirmou que foi um dos primeiros estrangeiros a visitar a região nos últimos anos, e sua entrada foi complicada devido à falta de coordenação com as autoridades locais, apesar de alguns guardas de controle de passaporte o reconhecerem devido aos seus vídeos.

Ao retornar no dia seguinte, Elbadawy foi informado de que seu passaporte havia desaparecido e que a situação estava estranha. Ele foi levado para um interrogatório, onde as autoridades encontraram imagens de sua visita a Israel, que incluíam bandeiras do orgulho. Durante o interrogatório, ele foi questionado repetidamente sobre seu apoio à homossexualidade, apesar de suas tentativas de explicar que seu vídeo era uma crítica à homossexualidade e um apoio à Palestina.

Elbadawy fez uma declaração contundente em seu vídeo de 2022, que alcançou quase quatro milhões de visualizações, onde descreveu Tel Aviv como “Jafa ocupada” e afirmou que sua visita não era para normalização, mas para reivindicar a terra árabe. Ele criticou Tel Aviv por ser a “maior cidade do mundo em promover direitos de perversão sexual”, além de expressar descontentamento em relação ao estilo de vida israelense e os altos custos de vida na cidade.

Luai Ahmed, um ativista da paz e membro da comunidade LGBTQ do Iémen, comentou sobre o incidente, expressando sua preocupação com a homofobia e o antissemitismo que permeiam a sociedade. Ele ressaltou que a situação de Elbadawy é um exemplo da ignorância institucionalizada que afeta muitas sociedades no Oriente Médio, enfatizando a necessidade de mudança.

Esta situação evidencia os desafios enfrentados por indivíduos da comunidade LGBTQ em regiões onde a homofobia é prevalente, destacando a importância de promover a aceitação e a compreensão em um mundo diversificado.

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