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Deputada européia protesta contra condenação de rapaz iraniano gay à forca

Parece que a campanha da Ong Everyone em favor de Makwan Muludzadeh, rapaz homossexual, de 20 anos, condenado à forca por sodomia, tem dado alguns frutos. Na semana passada a eurodeputada pelo Pd-Pse, Lilli Gruber, relatora responsável pelo Irã no Parlamento Europeu, escreveu uma carta de protesto ao embaixador iraniano em Bruxelas (Bélgica), Ali Asghar Khaji.
 
Na carta, a deputada se declara "profundamente chocada" com a decisão do governo do Irã e destaca que não se pode condenar à morte um homem por sua orientação sexual. "Eu, pessoalmente, e todo o Parlamento Europeu, temos o maior respeito pelo Irã e por sua cultura milenar. Estamos, contudo, convencidos de que justamente os valores sobre os quais a cultura iraniana se funda são incompatíveis com a condenação à morte de um ser humano por sua orientação ou por seu comportamento sexual", disse Lilli.

A deputada afirma esperar que casos como esse deixem de acontecer no Irã. "Como amiga do povo iraniano, espero que o povo e o governo deste país identifiquem rapidamente um caminho para evitar que, no futuro, sentenças como essas sejam proferidas ou cumpridas", declarou.

"Estou certa de que, se a revisão da condenação acontecer, será dada uma contribuição à melhoria das relações entre o Irã e a União Européia", completou Lilli.

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