Antes de retratarmos aqui mais uma pérola de um de nossos representantes no lesgilativo, devemos lembrar que o nome do deputado federal João Campos (PSDB-GO) não deve ser esquecido, assim como o do pastor e deputado Marco Feliciano (PSC-SP), presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara.
O motivo por que Campos deve ser lembrado? Bem, se não fosse ele, o absurdo projeto conhecido como "cura gay" simplesmente não existiria. O parlalmentar, que também é evangélico, é o autor da proposta que pretende promover "terapias de reversão" da homossexualidade.
Em entrevista ao Poder Online, o deputado declarou que esperava aplausos da comunidade LGBT por ter levado o projeto à aprovação.
"Até pensei, quando apresentei esse projeto, que teríamos os aplausos inclusive dos ativistas do segmento LGBT. Porque nesse projeto, uma das finalidades é a gente resgatar a premissa inicial do artigo 5º da Constituição, de que todos são iguais perante a Lei. E essa resolução do Conselho Federal de Psicologia ofende esse princípio na medida em que discrimina o homossexual e não dá o mesmo tratamento ao heterossexual", declarou.
O parlamentear, pelo menos, tem consciência da total rejeição da medida. "Estranhamente [ativistas LGBT] se colocaram contra", afirmou.
Aprovado na Comissão de Direitos Humanos da Câmara, o projeto precisa ainda da aprovação de duas casas, a de Seguridade Social e a de Constituição e Justiça.