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Deputados-pastores defendem tratamento para “curar” gays no Congresso Nacional

A resolução do Conselho Federal de Psicologia que proíbe os profissionais da área de oferecerem tratamentos de "cura" da homossexualidade foi debatida pela Comissão da Seguridade Social e Família.

A questão voltou em pauta na Câmara dos Deputados por conta do projeto do deputado João Campos (PSDB-GO) que defende o fim da resolução, que está em vigor desde 1999.

O tema vem sendo debatido em audiências públicas. No último debate, ocorrido nessa terça (6), os deputados Pastor Eurico (PSB-PE) e Pastor Marco Feliciano (PSC-SP) (foto) criticaram a ausência de pessoas favoráveis aos tratamentos de cura dos homossexuais.

A assessoria do deputado Pastor Eurico afirma que ele não é a favor de um "tratamento compulsório", quando um juiz determina o procedimento e o paciente se recusa a fazê-lo. O parlamentar acredita que os gays que buscarem tratamento "de forma voluntária" devem ter o direito de recebê-lo.

Os deputados argumentam que mesmo que a Organização Mundial de Saúde (OMS) não considere homossexualidade uma doença, ela ainda pode ser tratada. "Não é que nem negro que nasce negro e não tem como mudar. 'Homossexualismo' (sic) pode ser mudado", disse o pastor Marcos Feliciano. Vale lembrar que, ambos, não se consideram homofóbicos.

E outubro passado, o estado da Califórnia se tornou o primeiro dos Estados Unidos a proibir a aplicação de terapias de "conversão" de homossexuais.

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