O quarto episódio da 17ª temporada de RuPaul’s Drag Race, intitulado “Bitch, I’m a Drag Queen!”, trouxe uma série de desafios e performances que deixaram os fãs questionando o foco do episódio, especialmente em relação ao tema principal: a música. Embora o enredo prometesse uma competição de canto, a edição parecia ter priorizado a direção e filmagens de comerciais, deixando de lado a essência do que se esperava de um desafio de canto.
Durante o episódio, as queens foram desafiadas a criar comerciais para um álbum fictício chamado “Now That’s What I Call Drag Race”, mas o resultado foi uma ausência quase total da música ao vivo, com a produção optando por mostrar apenas os segmentos pré-gravados, o que foi considerado decepcionante por muitos. A crítica se direcionou especialmente à falta de performances musicais reais, que são uma das marcas registradas do programa.
O desfile dessa semana teve o tema “quilted, for her pleasure”, mas as apresentações variaram bastante em qualidade, com algumas queens se destacando, enquanto outras deixaram a desejar. Onya Nerve foi uma das grandes vencedoras da noite, apresentando um look que refletia a excelência negra e uma performance de jazz que encantou os juízes. Crystal Envy, com um visual que lembrava mais um edredom do que um quilt, também impressionou, embora seu look não tenha se alinhado completamente com o tema.
Por outro lado, Arrietty e Kori King enfrentaram críticas severas, principalmente por não conseguirem incorporar o tema do desfile em seus visuais. Arrietty, que se apresentou em um dueto, foi rebaixada por não brilhar tanto quanto sua parceira, enquanto Kori foi considerada forçada em sua performance, embora seu look tenha se aproximado da proposta do desfile. Joella, que trouxe um conceito de look baseado em um colchão, foi eliminada, o que gerou alívio entre os fãs que esperavam uma competição mais consistente e criativa.
Com a próxima semana trazendo de volta o formato “SNL-style” para o desafio, muitos fãs esperam que o programa retome o foco em performances que realmente desafiem as queens e proporcionem o drama e a emoção que os tornam tão icônicos. RuPaul’s Drag Race continua a ser um espaço importante para a comunidade LGBTQ+, trazendo visibilidade e representatividade, mas é essencial que o formato não perca seu foco nas habilidades que fizeram o programa amado por tantos.
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