No dia 10 de fevereiro de 2025, um desenvolvedor de jogos anônimo, que se apresenta como “Sawyer Soe”, juntou-se a um grupo de pessoas que processaram a administração do presidente Donald Trump por discriminação. O processo, movido pela ACLU (União Americana pelas Liberdades Civis) de Massachusetts no dia 7 de fevereiro, critica a nova política de passaportes anti-transgêneros do Departamento de Estado, que nega a indivíduos transgêneros, intersexuais e não-binários o direito de listar sua identidade de gênero correta em seus passaportes.
De acordo com a ação judicial, a mudança abrupta na política de passaporte é discriminatória e perigosa, revertendo as permissões que existiam durante a administração Biden, que permitia a emissão de passaportes com um marcador “X” para não-binários. A política atual exige que os indivíduos utilizem documentos que refletem o sexo atribuído ao nascimento, dificultando a atualização dos passaportes para aqueles que se identificam de forma diferente.
Soe é um dos sete demandantes no caso, e sua participação ilustra os riscos enfrentados por desenvolvedores de jogos transgêneros. O processo argumenta que a nova política compromete a segurança e a privacidade de indivíduos que, como Soe, desejam viajar internacionalmente sem expor seu sexo atribuído ao nascimento. A ACLU afirma que a política é inconstitucional e motivada por preconceitos inaceitáveis.
Esse caso é particularmente relevante para a comunidade de desenvolvedores de jogos, que frequentemente necessitam viajar para colaborações internacionais. A mudança na política de passaporte pode resultar em discriminação e riscos para profissionais transgêneros, não-binários e intersexuais, levando-os a situações de vulnerabilidade ao tentarem obter a documentação que reflete sua verdadeira identidade. A luta de Soe representa um chamado à ação para que as políticas respeitem e reconheçam a diversidade de identidades de gênero, protegendo os direitos de todos os cidadãos, independentemente de sua identidade de gênero.
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