Uma das premissas básicas do cristianismo, de acordo com seus dogmas, é o direito ao livre arbítrio que cada indivíduo tem, concedido por Deus. Infelizmente, os dois segmentos dessa crença, catolicismo e evangélicos, jamais conseguiram respeitar a vontade divina e, ao longo da história, não hesitam em desrespeitar a vontade de seu líder supremo. Embora a Igreja Católica venha nos últimos anos, por intermédio do Papa Francisco, tentando se redimir de seus pecados, a instituição mantém postura contrário à diversidade, mantendo suas ideologias à época da Idade Média, onde a Igreja matava deliberadamente. Recentemente, o arcebispo Anthony Fisher, de uma Igreja Católica de Sidney, na Austrália, iniciou uma campanha para que a população vote não no plebiscito que decidirá pela aprovação ou não da união homoafetiva no país. Na visão do arcebispo, “Muitas pessoas acham que redefinir o matrimônio não vai afetá-las. Eu digo que vai afetar a todos os australianos. Outras partes do mundo que legalizaram o casamento do mesmo sexo acabaram coagindo e constrangendo os que acreditam no casamento tradicional. Seria ingênuo pensar que isso não aconteceria aqui.” “O casamento é centrado e ordenado para o bem estar dos cônjuges e das crianças. Um casamento entre homem e mulher é complementar. Suas diferenças físicas espirituais, psicológicas e sexuais mostram que homem e mulher são destinados um para o outro no único tipo de união que gera filhos que são carne da sua carne”, continua. O religioso finaliza dizendo que “Uniões do mesmo sexo são de um tipo muito diferente. Tratá-las da mesma maneira cria uma injustiça e ignora valores que os casamentos reais possuem”.
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