Em 2012, no panorama das telenovelas da Rede Globo, a grande final do Amor à Vida apresentou um marco histórico na televisão brasileira – o primeiro beijo gay exibido na emissora. O ator protagonista desse momento crucial, Mateus Solano, reforça a necessidade de representatividade na mídia uma década depois.
No contexto da importância da representatividade, Mateus, que interpretou Félix, personagem que protagonizou a cena com Carneirinho, interpretado por Thiago Fragoso, expressa a relevância dessa passagem no enredo da novela Amor à Vida, ressaltando que a representatividade é sobre normalizar essas relações na televisão brasileira.
“Eu estava muito feliz que aquilo estava acontecendo e, ao mesmo tempo, consciente da responsabilidade naquele momento. Isso foi uma coisa que me marcou muito”, afirmou o ator em entrevista recente à revista Quem.
A discussão sobre a representatividade é essencial, e este momento de repensar a visibilidade de todos os públicos na mídia já é uma realidade, onde a novela foi um dos primeiros grandes passos. O episódio do beijo entre Félix e Carneirinho simbolizou uma vitória para o público e a comunidade LGBTQIA+ em avançar para a igualdade de representação na grande mídia.
O próprio Mateus reflete sobre a importância do episódio, apontando que a representatividade LGBTQIA+ na TV ainda tem um longo caminho a percorrer, não apenas na forma de beijos, mas na valorização de histórias e personagens que refletem a diversidade e complexidade das experiências das pessoas.
Por fim, Solano ressalta a importância da equalização da representação, para que todos vejam que o beijo entre dois homens é normal e que todos merecem amor e respeito.
Através desta entrevista, Mateus Solano demonstra a necessidade de um compromisso contínuo para ampliar a representatividade na mídia e a importância do papel que os artistas, assim como a televisão, possuem nesta inclusão. As vozes das estrelas, às vezes, se tornam um veículo poderoso para a mudança, e esta entrevista certamente amplia a discussão sobre a importância da igualdade de representação.
