Até o dia 04/01 viajei num navio com um amigo, comemoraremos o ano novo entre Argentina e Uruguai, depois de passar dois dias em Buenos Aires, deu pra rever as baladas Amerika e Palácios.
Segue highlights da viagem:
– Comprei na Fnac, um cartão de 4GB para a câmera fotográfica, 100 fotos e 20 vídeos depois o cartão se corrompeu, procurando o funcionário da loja de fotos do navio ele disse que é comum em cartões grandes corromper e dar problemas, disse que não recomendam maior que 1GB, e foi esse outro que eu comprei, tomara que não corrompa novamente. Mas se é tão arriscado porque empresas fabricam e comercializam esse tipo de cartão? Ainda bem que a gora a Fnac é minha vizinha e voltando ao trabalho já vou trocar.
– Os navios que estive anteriormente eram mais jovens e descompromissados, havia restaurantes self-services, bandejões, aqui entrei no restaurante de bermuda e chinelo, perguntei se precisava de reserva e fui informado que não, mas precisava estar de calças compridas. Então no outro dia fui de calça jeans e camiseta, porem era Jantar de gala do capitão, e minha mesa por falta de sorte era a reservada no centro do salão. No salão estavam senhoras de vestidos longos e os senhores de smoking e gravata borboleta, até as crianças estavam de gravata! Até um punk de moicano estava de smoking! Só eu e o Gustavo estávamos de camiseta e jeans, foi realmente muito engraçado e embaraçoso. Quem nos conhece pode estar pensando: típico deles, mas é verdade. Típico nosso.
– Outra curiosidade é que estou lendo o livro 1808 de Laurentino Gomes, ele conta como foi que há 200 anos a corte portuguesa se mudou pro Brasil. Eu tenho muito interesse sobre esse assunto, já li uns dez livros sobre esses personagens e estou adorando esse. Mas o interessante é que metade do livro descreve como foi a viagem da corte até o Brasil nos navios, e como estou em um navio também esta ficando fácil imaginar e até confundir a minha viagem com a deles, só que a deles é que foi um perrengue, a minha modéstia parte é que esta sendo digna da realeza.
– Já escrevo sobre Buenos Aires!
