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Dilma Rousseff defende pela primeira vez a criminalização da homofobia

Após o debate com os candidatos à Presidência da República nessa segunda-feira (1º) no SBT, a candidata à reeleição Dilma Rousseff (PT) defendeu pela primeira vez a criminalização da homofobia.

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O discurso foi motivado depois de Dilma ser questionada por um jornalista sobre a mudança do programa de governo de Marina Silva (PSB), que retirou e alterou algumas propostas pró-LGBT.

"Eu acho que não se deve mudar a proposta principalmente quando se refere a direitos (…) Agora, no caso específico da homofobia, é uma ofensa ao Brasil, pois o Brasil sempre foi tolerante com a diferença", afirmou.

Dilma também apontou para os números de casos de violência e disse estar "triste". "Nós temos hoje grandes índices de violência atingindo essa população, principalmente quando se trata de homossexuais. O que eu estou dizendo é que se deve criminalizar a homofobia. A homofobia não é algo que a gente possa conviver", afirmou.

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O discurso movimentou as redes sociais. Enquanto uns comemoraram o discurso para criminalizar a homofobia, outros consideraram oportunismo da candidata, uma vez que em seu mandato o projeto que criminaliza a homofobia (PLC-122) foi engavetado e Dilma não havia se posicionado até então.

Em seu plano de governo, a atual presidente também não cita a criminalização da homofobia. Mas, de acordo com reportagem do UOL, o plano é provisório e uma nova versão será divulgada em breve.

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