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Discriminados por dono de bar, gays organizam protesto na Bahia

Na última sexta-feira (25), o site A Capa recebeu o relato do estudante Wesley Ferreira, que afirmou ter sido vítima de homofobia dentro de um bar bastante conhecido em Ilhéus, sul da Bahia, chamado Inferninho. O bar fica situado em frente à Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC), instituição em que Wesley estuda.

Enquanto o estudante beijava um rapaz com quem estava ficando, o dono do bar se dirigiu até os dois e disse que deveriam parar. O motivo? Os demais clientes estavam incomodados. Wesley perguntou então se deveria sair do bar, quando foi surpreendido com um "sim" e um aperto de mão por parte do dono do estabelecimento.

Após o ocorrido, o estudante e seus amigos espalharam a notícia pelo campus. Indignados, marcaram então um ato público repudiando a ação homofóbica ocorrida contra Wesley e seu parceiro.

A manifestação, organizada pelo CA (Centro Acadêmico) de Ciências Sociais e pelo DCE da UESC, aconteceu na última sexta-feira. Com a concentração dentro da UESC, o grupo seguiu em direção ao bar Inferninho, com cartazes, faixas e contra a homofobia.

O proprietário do bar, que não teve seu nome revelado, afirmou que tudo não passou de um mal entendido e que permite sim a diversidade dentro do seu estabelecimento. Além disso, afirmou que o espaço está aberto para eventos LGBT. Para os estudantes e manifestantes, o ato foi positivo e tornou a data 25 de março como o dia de combate à homofobia na UESC.

Veja a seguir fotos do ato contra a homofobia.

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