Em meio a um clima de tensão política e social, o filósofo e pesquisador Tomás Balmaceda expressou preocupações sobre a comunidade LGBT no contexto da Marcha Federal Antifascista e Antirracista, que ocorreu em 1º de fevereiro de 2025. Balmaceda enfatizou que o discurso de ódio, particularmente o proferido pelo presidente Javier Milei, não é um fenômeno novo, mas agora está sendo validado de maneira alarmante. Ele observa que, mesmo na cidade mais rica da Argentina, Buenos Aires, as agressões e crimes contra a comunidade LGBT sempre existiram, mas a atual administração parece ter perdido a vergonha de validar tais comportamentos. “As palavras têm poder, as palavras criam realidade”, destacou ele, refletindo sobre a influência negativa do discurso político no cotidiano das pessoas.
A marcha, segundo Balmaceda, não é apenas uma manifestação contra Milei, mas um apelo mais amplo contra o racismo e o fascismo, com a participação esperada de pessoas que, embora tenham votado nele, também se opõem à violência e à discriminação. Ele comentou que a estrutura da marcha seria diferente das anteriores, que geralmente buscavam avanços legislativos, agora focando em exigir respeito e segurança para todos, especialmente para as minorias. Esta mobilização é um lembrete de que a luta pela igualdade e dignidade continua, e é vital que a comunidade LGBT se una para enfrentar a crescente homofobia e discriminação que permeiam a sociedade atual.
Quer ficar por dentro de tudo que rola? Dá aquele follow no Insta do Acapa.com.br clicando aqui e cola com a gente nas notícias mais quentes