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Se for aprovado, o projeto de lei, conhecido como "HB 757", protegeria líderes religiosos e proprietários de estabelecimentos que se neguem a oferecer serviços a homossexuais se considerarem que isso contradiz suas crenças religiosas.
Vários legisladores assinalaram que a aprovação da chamada "lei de liberdade religiosa" criaria "cidadãos de segunda classe" e permitiria a discriminação contra homossexuais.
O governador da Geórgia, o republicano Nathan Deal, expressou em várias ocasiões sua preocupação perante a aprovação da lei por parte do parlamento estadual. No entanto, até o momento, não disse se vetará ou promulgará a "HB 757".
Conforme se aproxima a data limite de 3 de maio, até quando Deal poderá se pronunciar, aumenta o número de empresas que se opõem à proposta e pedem ao governador que a vete, entre elas Google, PayPal, Synovus, Intel e Hilton Worldwide.
Recentemente, a Liga Nacional de Futebol Americano (NFL) sugeriu que a promulgação da lei poderia por em risco a escolha de sua capital, Atlanta, como sede para receber o Super Bowl em 2017.
A Geórgia se transformou nos últimos anos em uma pequena meca do cinema graças aos incentivos fiscais aprovados para atrair produções e estúdios.
De acordo com estimativas da indústria, o Estado ocuparia o terceiro lugar em produções de cinema e televisão, superado apenas por Califórnia e Nova York.
A Disney e a Marvel acabam de filmar "Capitão América: Guerra Civil" na Geórgia e, além disso, já iniciaram a produção de "Guardiões da Galáxia 2" em Atlanta, capital do Estado.