Lady Gaga, uma das artistas mais icônicas da música pop, lançou recentemente seu novo álbum intitulado “Mayhem”. No entanto, o que poderia ser apenas uma celebração de seu sucesso se transformou em uma batalha legal com a marca de surf californiana Lost International. A marca alega que a nova linha de mercadorias associadas ao álbum de Gaga infringe sua marca registrada ‘Mayhem’, a qual possui desde 2015. O processo judicial, apresentado na semana passada, destaca que o uso do logotipo de Gaga é “substancialmente semelhante” ao da Lost, causando danos irreparáveis à reputação da marca.
O advogado da Lost, Keith Bremer, argumenta que a marca investiu 40 anos construindo sua identidade no mundo do surf e que a confusão gerada pela popularidade de Gaga prejudica sua imagem e negócios. O processo solicita não apenas a interrupção do uso da marca, mas também indenizações que podem ultrapassar 100 milhões de dólares. Por outro lado, o advogado de Gaga, Orin Snyder, considera a ação judicial um esforço oportunista para lucrar com o sucesso da artista, chamando-o de infundado e uma má utilização do sistema legal.
Essa disputa ressalta a tensão entre marcas estabelecidas e celebridades que entram em novos mercados, refletindo as complexidades da propriedade intelectual na indústria do entretenimento. Independentemente do desfecho, a situação acende um debate sobre os limites do uso de nomes e marcas no mundo da música e da moda, especialmente em um momento em que a visibilidade da comunidade LGBT e sua representação na indústria cultural estão em ascensão. A luta de Gaga é emblemática de um cenário mais amplo onde a autenticidade e a originalidade se tornam bens preciosos em um mercado saturado, e onde as vozes da diversidade e inclusão continuam a lutar por reconhecimento e respeito.
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