A Associação dos Notários e Registradores do Brasil (Anoreg-BR) divulgou que o Distrito Federal realizou 245 casamento entre pessoas do mesmo sexo nos últimos dois anos.
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Ou seja, representa a média de um (1) casamento de LGB a cada três dias, desde que o Conselho Nacional de Justiça equiparou casais heteressexuais e homossexuais, em maio de 2013.
Foram ao todo 122 registros no primeiro ano e 123 no segundo. "Aqui no Distrito Federal, eu te garanto que não houve nenhuma objeção dos cartórios. Os procedimentos, atendimenos e efeitos são rigorosamente iguais aos do casal de sexo diferente", declara Allan Guerra, presidente da Anoreg ao site G1.
A técnica em saúde bucal Joice Cristina Teixeira Lima, de 26 anos, é um dos exemplos. Ela, que foi tirar dúvidas sobre a união em fevereiro de 2014, saiu de lá com os documentos para se casar com Francisca Marli Martins Freitas, de 27.
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Segundo Guerra, o casamento civil é mais completo e assegura mais direitos aos casais, se comparado à união estável. "Ao casar, a pessoa já tem todas as provas constituídas. Na união estável, fica sempre na dependência de provas. Se dois homens se casam e um deles vem a morrer, a lei já garante o direito de meação ou herança. Em união estável, o parceiro tem de provar aquela comunhão, pode encontrar resistência de parentes."