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Diva do pornô lésbico, Mayanna Rodrigues diz que “pega, chupa e goza de verdade” em cena

Mayanna Rodrigues, de 29 anos, é uma das estrelas pornôs brasileiras de maior sucesso da atualidade. São 10 anos dentro do universo pornô, cerca de 60 filmes, 20 tatuagens e uma sexualidade muito bem resolvida.

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Recentemente, a mineira radicada em São Paulo faturou o troféu de melhor atriz LGBT no "Prêmio Sexy Hot", que ocorreu em São Paulo. Tudo por conta da cena lésbica "Jujubas", que representou o tesão entre mulheres.

Charmosa, moderna e com a sedução à flor da pele, Mayanna já trabalhou para filmes pornôs do mercado tradicional – muitos deles divulgados nos EUA e na Alemanha. Mas atualmente, contratada da X-Plastic, ele afirma que optou por gravar apenas com outras mulheres.

O A CAPA conversou com exclusividade com a atriz, que revela algumas curiosidades do mercado. Confira:

– Você venceu o prêmio no pornô dentro da categoria LGBT. Você é lésbica ou bi na vida real ou se trata apenas de uma cena lésbica?

Hoje em dia eu me defino pansexual, pois minha atração não se prende na definição de gênero. Ou seja, mulheres trans me atraem, travestis me atraem, homens héteros me atraem, homens gays, mulheres… Qualquer pessoa, independente do sexo ou do gênero, pode me excitar. E achei ótimo e uma responsabilidade o prêmio em nome da cena LGBT. Fiquei feliz por representar as atrizes que gravam as cenas lésbicas e esta comunidade que tanto é apedrejada pela sociedade.

– Perguntei isso porque em alguns filmes lésbicos é possível perceber que muitas atrizes não estão curtindo gravar com outras mulheres… Isso rola mesmo ou é só impressão?

Se você assistir aos meus filmes, vai perceber que faço parte da diversidade sexual, sim, e que gosto do que faço (risos). Mas é claro que acontece, principalmente no mercado mainstream. Nele, o roteiro das produções, o foco, as posições, a maneira como o diretor quer que a gente transe é direcionado ao homem. Só para os homens. E que muitas vezes a atriz só está lá (transando) com outra mulher para agradar o homem. Sinceramente, tudo isso me irritava um pouco e me motivou a sair do mainstream e migrar para este outro lado. Hoje só gravo com meninas na X-Plastic.
 


 

– Como você entrou para o mercado pornô?

Comecei em 2005, quando conheci uma booker numa casa onde eu fazia strip-tease. Ela conversou comigo, fez a proposta e eu topei na hora. E já comecei a gravar.

– Do tipo, "claro, vamos começar a gravar pornôs amanhã"?

É. Aceitei na hora. Sempre tive interesse no mercado erótico, sempre fui muito liberal com tudo. E o sexo nunca foi tabu para mim. Aceitei porque achei que seria muito interessante esta oportunidade de explorar esse lado. Passei por várias produtoras e pensei: "já que estou nesse negócio, vou expandir". Gravei filmes héteros para os Estados Unidos, para a Hungria, Alemanha. Até que chegou uma hora que eu me decepcionei com aquilo e mudei de área.

– Fala a verdade. Existe dificuldade de transar com uma câmera focada no genital?

Para mim, não. Estou feliz na X-Plastic, porque tenho liberdade para fazer o que quero, meio que dirigir as cenas e deixar rolar do jeito que eu gosto. É algo bem natural mesmo e que faço com vontade.

– Existe algum segredo para que o tesão venha naturalmente e que role química com a atriz?

Tem sim. Faço (cenas) com as meninas que eu já conheço, que tenho alguma afinidade, liberdade… Como rola a atração fora da cena, eu pego elas de verdade, chupo de verdade e também gozo de verdade. São cenas que homens e mulheres gostam de ver, porque eles veem que as mulheres estão excitadas, que estão se chupando mesmo. E não é aquela coisa de a mulher só estar ali porque o homem quer.

– Com tantas experiências sexuais, tem alguma que ainda queira realizar?

Quero fazer um ménage com uma mulher transexual que tenha passado pela operação (de redesignação sexual, vulgarmente conhecida como mudança de sexo). Já saí com travesti, mas nunca com transexual. E a minha maior vontade é de sair com uma trans e com um homem. Já estou trabalhando nisso.

– Tinha uma linda atriz pornô trans que também concorria ao prêmio e roubou a cena. Acho que se chama Carla Novaes.

É nela mesma que estou de olho (risos).

– (Risos). E o que pretende fazer no futuro?

Quero começar a produzir e a dirigir. Quero começar a fazer isso que você falou: começar a gravar com o olhar para todos os públicos, e não focado só para os homens. Quero colocar o meu olhar, porque sei o que uma pessoa que gosta de mulher quer ver e também o que alguém que gosta de homens quer ver. Afinal, eu sou pan e todos os públicos me atrai. Acho que isso vai me ajudar a ter um olhar diferenciado.

– Isso promete!
Quero inovar em um pornô de qualidade e para todos os públicos.

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