No dia 13 de março de 2025, o Senado de Dakota do Norte votou contra uma medida que pedia ao Supremo Tribunal dos Estados Unidos que revisse sua decisão de 2015, que legalizou o casamento entre pessoas do mesmo sexo em todo o país. Essa resolução, que já havia sido aprovada na Câmara dos Representantes do estado, é parte de uma tentativa mais ampla de alguns conservadores de reabrir um debate que muitos acreditavam ter sido encerrado. A votação revelou divisões dentro do Partido Republicano, que controla a câmara legislativa local.
Apesar de não ter o poder imediato de alterar a legalidade do casamento entre pessoas do mesmo sexo, a disposição de alguns legisladores republicanos para retomar essa discussão indica uma mudança política mais ampla, especialmente em um momento em que a administração Trump e legisladores conservadores buscam limitar o reconhecimento oficial da identidade de gênero trans.
Este movimento em Dakota do Norte é semelhante a uma medida aprovada pela Câmara do Idaho em janeiro, que também não avançou no Senado daquele estado. Outras legislações condenando a decisão do caso Obergefell foram apresentadas em Michigan, Montana e Dakota do Sul, embora nenhuma tenha avançado até o momento.
O debate em Dakota do Norte remete aos anos 2000, antes da decisão do Supremo Tribunal, quando o casamento entre pessoas do mesmo sexo era um tema amplamente discutido, resultando em proibições em alguns estados e na legalização em outros.
O representante estadual Bill Tveit, um republicano que patrocinou a resolução, fundamentou sua argumentação em referências bíblicas e opiniões legais, recebendo apoio de organizações como a Conferência Católica de Dakota do Norte. Essa situação evidencia a luta contínua pela igualdade e pelos direitos da comunidade LGBTQ+, que seguem sendo um ponto de tensão em várias esferas políticas nos Estados Unidos.
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