Segundo o comunicador Iran Giusti, fundador do centro cultural e de acolhimento de LGBT desabrigados Casa 1, em São Paulo, a publicidade entendeu bem o homem gay – mas ainda precisa melhorar no que se refere às outras letras de nossa sigla.
Em entrevista ao canal de publicidade do UOL, Giusti defendeu que as campanhas tendem a ter foco apenas no homem gay branco que se casa e tem filhos.
“Quando você fala dos LGBT, você está falando de todo mundo. Homens, mulheres, negros, brancos, asiáticos, pessoas trans, pessoas cis, de absolutamente todo mundo e de todos os perfis socioeconômicos”, disse. “As marcas não entenderam isso quando falamos de movimento LGBT.”
Giusti afirmou também que é necessário ir além das campanhas: internamente, empresas precisam ser diversas e furar as bolhas de raça, orientação sexual e gênero.
A Casa 1 lançou recentemente um serviço de consultoria de marketing para empresas que desejam transmitir ao público uma imagem pró-diversidade. Veja a entrevista completa no UOL.