Nesta sexta-feira (16/7), a Marina da Glória, no Rio de Janeiro, será palco para uma edição superespecial da label carioca E.njoy, produzida por André Garça. No line up, o DJ espanhol Pablo Ceballos e a brasileira Ana Paula são as atrações da noite.
Conhecida por sua carreira de longa data e um dos principais nomes brasileiros no exterior, Ana Paula carrega em seu currículo gigs na Europa, América Latina, Estados Unidos, México e Canadá, para citar apenas algumas. Amiga do superstar Offer Nissim, a moça já tocou até em Tel Aviv, na festa Forever Tel Aviv, terra natal de Offer.
Abaixo você confere uma entrevista com a DJ, que fala sobre a festa que a fará relembrar de seus tempos de X-Demente, label de Fabio Monteiro que por muitos anos foi sinônimo de diversão nas noites cariocas.
Na cena gay temos poucas DJs mulheres. A que você atribui a baixa adesão feminina às pick-ups?
Tenho visto muitas mulheres nas pick-ups pelas minhas andanças pelo mundo afora. E na verdade, não preciso ir muito longe, só no Rio, minha amada cidade natal, tem umas 5 e tocando muito bem.
A que você credita o sucesso da sua carreira internacional? Como foi essa trajetória?
As oportunidades foram aparecendo e uma coisa foi puxando a outra. Diante de muito trabalho, dedicação e inspiração da Luz, assim tem sido! E sou muito feliz em trabalhar com pessoas bacanas e honestas pelo caminho.
Quantas semanas por ano você passa fora do Brasil a trabalho?
Nossa, não faço ideia!
Fazer parte do casting de uma agência é vital para o sucesso internacional de um DJ?
Não necessariamente. É tudo um conjunto de fatores, cada um com seu papel. No meu caso, construí minha carreira internacional com muito trabalho e com agentes internacionais e não agências com um elenco de DJs. Isso funciona mais aqui no Brasil.
Como a criação de agências como a H&H Booking contribuem para a carreira de um artista?
A H&H é uma inovação no mercado. Os meninos trabalham sério e com muito profissionalismo dentro de sua proposta. Os trabalhos estão apenas começando e eu acredito!
E as meninas da pista, costumam assediar você de alguma maneira?
Ahhh, essa pergunta não vale! (risos)
Você toca em festas onde o público é majoritariamente masculino. Você deu esse foco na sua carreira ou isso foi natural?
Foi natural, como tudo em minha vida.
Como você vê a invasão de artistas gringos nas pistas brasileiras?
Eu gosto bastante do diferencial e cultura musical que eles agregam ao público brasileiro.
Como é para você retornar à Marina da Gloria e comemorar seu aniversário em uma festa grande e em um espaço tão especial para o Rio e para sua carreira?
Olha, posso dizer que me arrepio quando penso nesse momento, que me remete a tantos maravilhosos e inesquecíveis. A DJ Ana Paula nasceu ali com a label X-Demente! E voltar anos depois pra comemorar o meu aniversário, fazendo o que mais amo na vida, é algo que não consigo por em palavras. Obrigada!
