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DJ Mauro Mozart fala sobre o Freedom, carreira gringa e cantada de homens

Mauro Mozart é DJ residente do clube Josefine e ganhou expressão nacional depois que começou a tocar – e arrasar – no clube paulistano Bubu Lounge, onde agora tem residência mensal.
Mozart não para um fim de semana. Está sempre de aeroporto em aeroporto tocando nas principais festas gays no Rio, Brasília, Goiânia, Florianópolis, São Paulo entre outras capitais brasileiras. 

Tocando para o público gay desde setembro de 2006, o DJ, que é hétero e casado, recebe cantada de homens, mas tira de letra. O mineiro de 31 anos se prepara agora para tocar no Freedom on Board, segunda edição do cruzeiro gay brasileiro que parte de Santos no próximo dia 5 de fevereiro.

Ele está escalado para tocar na White Party, que acontece no domingo, a partir das 22h. 

Como foi o convite para tocar no Freedom?

Tenho grandes amigos que já fazem parte do time Freedom. Fiquei muito feliz quando fui convidado pelo Valtinho [Fragoso] da 97 FM para fazer parte do line up deste evento, pois acima de tudo será uma grande festa entre amigos.

Tem alguma experiência parecida, de tocar em um ambiente tão diferente de um clube?
Essa é a primeira vez e tenho certeza que será incrível, pois a vibe é bem diferente de quando você está tocando em um clube ou em uma pool party.

O Freedom tem a característica de ter públicos bem diversos. Em 2009 tinha muitas mulheres, homens mais velhos, que vivem fora do circuito de noite. Está pensando em fazer um set diferenciado por conta disso ou focará no seu público habitual?

Eu estou com ideia de fazer um som bem alegre e pra cima não apelando muito para comerciais, mas gosto mesmo de observar o tipo de pessoa que está na pista para sentir a energia. Quando o DJ entra em sintonia com o público o resultado é sempre boa musica.

E você recebe cantada de homens? Como lida com isso?
Bastante, mas hoje eu já me acostumei. Antes era mais complicado, pois estava no ambiente deles e muitos não sabiam que sou hétero. Atualmente isso já está bem claro, até porque minha esposa me acompanha na maioria dos eventos em que trabalho, mas quando aparece algum que ainda não sabe, sempre tem um jeito certo de sair de esquiva (risos).

Acredita que tocar no Freedom agregará à sua carreira?
Bastante, vai ser uma grande experiência! Ali vou poder mostrar meu trabalho um pouco melhor.

Já tocou no exterior? Pensa em fazer?
Ainda não, mas já tive vários convites. Este ano pretendo organizar melhor a agenda pra conseguir tocar em alguns países como o México e os EUA.

O que acha da regulamentação da profissão de DJ?
É muito importante e servirá para valorizar as pessoas que realmente são profissionais. Hoje em dia todo mundo quer ser DJ e não é bem por aí. Para ser DJ não é necessário apenas ir à loja, comprar meia dúzia de CD’s, uma pasta, um fone, gravar qualquer música e ir tocar. Fora aqueles que já levam sets pré-mixados.. Tem que ter treino, bagagem musical, feeling, bom gosto, respeito pelo público e disciplina.

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