Foi de sua suíte no hotel Othon com vista para o Anhangabaú que o DJ americano Scotty Thomson recebeu o site A Capa neste começo de noite de sexta-feira, 10/8, em sua quarta visita ao país. Fã incondicional do Brasil, Scotty usava sandálias havainnas e estava acompanhado de um belo brasileiro, seu namorado. Por sinal, seu atual namorado não é o primeiro brasileiro que conquistou o coração do DJ. Um carioca ocupou o posto por quatro anos. Que conhecer ele? Se joga no D-edge, que ele vai está por lá. Gentil, atlético e lindo, Scotty revelou dentre outras coisas que ainda não sabe se vai ficar de cueca durante sua apresentação. Veja abaixo a entrevista exclusiva.
– E então, você vai ou não ficar de cueca?
Não sei ainda. Os meninos [produtores da festa] mandaram vários e-mails pedindo, mas não tenho certeza. Não faço mais isso. Tudo começou durante minha apresentação em um pool party onde todos estavam de sungas e só eu que não. Então, decidir ficar de sunga também. Afinal, estava calor. Então fiquei. No começo, as pessoas achavam estranho. As pessoas falavam que eu era Dj e não poderia ficar de cueca. Mas depois a moda pegou. E agora, que não tenho mais interrese de ficar de cueca, as pessoas pedem. Mas acho bem dificil que alguém vá a um clube só para me ver de cueca.
– Mas o namorado tem ciúmes?
[risos de ambos] Ele não curte muito a idéia não. Nem quer que eu fique de cueca. Mas é algo que se tiver que ocorrer vai ser na hora. Quem sabe sem camisa, pelo menos?
– Você prefere tocar com Vinil. Não curte as músicas digitais?
No começo as pessoas tinham o interesse de fazer download de todas as músicas pela internet. Mas atualmente os DJs estão voltando a usar vinis e cds com coisas que você não acha na internet. Cada vinil que compro, eu gasto 15 dólares. Para a apresentação de amanhã eu trouxe mais de 400 vinis e 300 cds.
– E você já sabe o que vai tocar?
Não. Prefiro sentir o público. A energia do local. É por isso que trouxe tantos vinis e cds.
– Tem produções suas?
Sim. Na verdade estou trabalhando para produzir. Tenho produções que eu faço, mas que ainda não toco em público. Acho que ainda não está pronto, no nível de exigência que quero.
– E é divertido ser DJ?
Sim. Eu curto. Foi engraçado que agora enquanto estávamos na casa da família dele, a mãe falou que desta vez eu estava aqui a trabalho. Eu disse que estava ganhando sim, mas que tinha vindo pela diversão.
– Pelo jeito você gosta do Brasil e dos brasileiros né?
[risos]. De fato é um país encantador. O publico sempre muito receptivo. É só ligar o som que vira uma festa. Acho um delicia. Na semana da parada, quando estive aqui pela última vez, sai quatro dias seguidos. Além de ter lugares lindos como Trancoso na Bahia.
– O que você ouve quando não está tocando?
Gosto de ouvir meus próprios sets. Ver onde errei, acertei… Esse tipo de coisas. É como fazer meu dever de casa. Aprimorar meu som.