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“Dor indescritível” – Obama vai até o local do massacre de Orlando prestar solidariedade

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, prestou homenagem nesta quinta (16), em Orlando, aos 49 "inocentes" mortos há quatro dias no letal ataque a uma boate gay, evocando a dor "indescritível" das famílias. 

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"Estas pessoas são parte da família americana. Nossos corações também estão destruídos", declarou Obama. 
 
"Podemos impedir tragédias. Podemos salvar vidas", disse o presidente ao final de um encontro com os familiares das vítimas, cuja dor qualificou de "indescritível". "Se não reagirmos, veremos outros massacres como este". 
 
"Aqueles que defendem um acesso fácil a fuzis de assalto deveriam se reunir com estas famílias", afirmou Obama, antes de convocar os senadores a se "mostrar a altura" das circunstâncias envolvendo o tema. 
 
O presidente destacou que as pessoas de luto com as quais conversou não estão interessadas "em lutas políticas" e ele "também não". "O debate é sobre mudar", declarou em referência ao acesso às armas nos Estados Unidos. 
 
Obama agradeceu as equipes de emergência médica que atuaram no pior ataque nos Estados Unidos desde os atentados de 11 de setembro de 2001 
 
Pouco antes, Obama e seu vice-presidente, Joe Biden, depositaram em um pequeno monumento improvisado 49 flores em memória das 49 vítimas do massacre. 
 
Quatro dias após o ataque, que além dos 49 mortos deixou 53 feridos e foi reivindicado pelo grupo Estado Islâmico ao qual o assassino jurou fidelidade, o presidente dos Estados Unidos chegou a uma cidade de luto. 
 
Em Orlando e seus arredores, começaram as cerimônias fúnebres das 49 vítimas do massacre. O primeiro a ser enterrado, na quarta-feira, foi Javier Jorge Reyes, um vendedor de 40 anos de origem porto-riquenha. 
 
Um gabinete de atenção aos sobreviventes do ataque e aos familiares das vítimas foi instalado no grande estádio local, o Camping World Stadium, e já recebeu dezenas de pessoas a procura de informações sobre os trâmites administrativos. 
 
O ataque, o mais grave nos Estados Unidos desde o 11 de setembro, foi cometido por um americano de origem afegã, Omar Mateen, morto durante um tiroteio com a polícia. 
 
Em São Paulo manifestantes também prestaram solidariedade e tomaram a Av. Paulista:
 

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