Na semana passada, Tel Aviv foi palco de um grande festival de drag, o Drag Fest Tel Aviv, que atraiu milhares de pessoas ao principal hall de concertos da cidade. Mesmo diante de um cenário desafiador, caracterizado por um governo percebido como hostil à comunidade LGBT, os drag queens e kings mostraram sua força e resiliência. A anfitriã do evento, a drag queen Kimberly Swan, não hesitou em fazer uma piada sobre as mudanças sociais, destacando que agora pacientes com HIV são aceitos no Palácio da Cultura, um espaço tradicionalmente frequentado por uma audiência mais conservadora. O festival foi uma demonstração clara de que a arte drag continua a ser uma forma poderosa de resistência e de conscientização, especialmente em relação à saúde e ao HIV, mesmo sem o apoio de políticos gays e com a ausência de artistas internacionais. A celebração da diversidade e a luta por direitos iguais foram temas centrais, mostrando que a comunidade LGBT em Israel permanece vibrante e determinada, independentemente das adversidades.
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