Bianca Castro, participante de RuPaul’s Drag Race, faleceu cercada de amor após grave infecção e amputação
O mundo das artes drag queen está de luto com a triste notícia da morte de Bianca Castro, mais conhecida como Jiggly Caliente. A artista, que ganhou fama mundial ao participar da quarta temporada do reality RuPaul’s Drag Race, faleceu aos 44 anos, apenas três dias após a revelação de sua amputação na perna direita devido a uma infecção grave.
A família de Jiggly usou as redes sociais para comunicar o falecimento, destacando que Bianca partiu em paz, rodeada pelo carinho dos entes queridos. Em uma homenagem emocionada, ressaltaram a energia contagiante, a sagacidade e a autenticidade inabalável que ela compartilhava com fãs ao redor do mundo, além do impacto que causou no entretenimento e no ativismo LGBTQIA+.
Uma estrela que brilhou nos palcos e na vida
Jiggly Caliente conquistou o público com seu carisma e talento, especialmente com sua performance icônica “Apocalyptic Couture” em RuPaul’s Drag Race. Mesmo eliminada na sexta posição na quarta temporada, sua personalidade singular e frases marcantes, como “Posso te chamar de Jiggly?”, garantiram seu lugar no coração da comunidade drag.
Além do reality original nos Estados Unidos, Jiggly também atuou como jurada no Drag Race Filipinas e retornou em 2021 para o RuPaul’s Drag Race All Stars 6, onde alcançou a vice-liderança, reafirmando sua força e relevância no universo drag.
Coragem e luta até o fim
Antes de sua morte, a família já havia informado sobre a amputação provocada por uma infecção severa, ressaltando que o processo de recuperação seria longo e delicado, impossibilitando a participação da artista em compromissos futuros. A perda de Jiggly Caliente representa uma ausência imensa para a cena drag e para a luta por representatividade e visibilidade LGBTQIA+.
O legado de Bianca Castro transcende os palcos e as câmeras: ela foi uma voz de autenticidade, coragem e resistência, inspirando milhares de pessoas a se aceitarem e celebrarem suas identidades. Sua trajetória é um lembrete poderoso do impacto que as artistas drag queens têm na cultura e na sociedade.
Em um momento de tanta dor, a comunidade LGBTQIA+ e admiradores do entretenimento celebram a vida vibrante de Jiggly Caliente, mantendo viva sua memória e seu brilho eterno.
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