in

Drag Race All Stars 10: Brilho e Desafios no Desfile das Bruxas

Nova fase da competição traz queens icônicas, rivalidades e desafios que mexem com a alma LGBTQIA+
Drag Race All Stars 10: Brilho e Desafios no Desfile das Bruxas

Nova fase da competição traz queens icônicas, rivalidades e desafios que mexem com a alma LGBTQIA+

A décima temporada de Drag Race All Stars iniciou uma nova etapa cheia de expectativas, altos e baixos, com uma bancada de queens que prometem mexer com o coração da comunidade LGBTQIA+. Nesta fase, o desafio foi criar visuais inspirados em bruxas, em homenagem ao musical Wicked: For Good, e o clima da disputa já mostrou que será intenso e cheio de reviravoltas.

Queens icônicas e a pressão do estrelato

Denali, muito aguardada pelos fãs, voltou após um hiato de quatro anos, que ela mesma apelidou de “um ciclo olímpico”. Sua presença trouxe uma aura gelada e elegante que promete se destacar, mostrando uma evolução que conquistou até os mais céticos. Já Acid Betty, com seu estilo neon e conceitual, retorna com a responsabilidade de superar expectativas altíssimas, carregando o peso de ser uma das queens mais originais da competição.

Alyssa Hunter chega cheia de nervosismo, preocupada se ainda é lembrada, mas sua arte e ousadia são evidentes e despertam curiosidade. Cynthia Lee Fontaine, com sua energia contagiante e autenticidade, é a pitada de alegria que equilibra a tensão, trazendo leveza e aquela vibe que só a maximalista do bem sabe proporcionar.

Alianças, rivalidades e performances que aquecem o palco

Daya Betty e Ginger Minj, ambas finalistas em temporadas passadas, formam uma dupla dinâmica que mistura a rebeldia do punk com a teatralidade clássica. Enquanto Ginger, na sua quarta participação, exala estrela por onde passa, Daya aposta no lado mais sombrio e intenso, criando um contraste poderoso e um possível elo forte desta fase.

O formato de competição em duplas trouxe um desafio extra: a necessidade de sintonia entre as queens, que nem sempre conseguiu ser alcançada em todos os pares. Denali e Acid Betty, apesar do talento, mostraram uma conexão mais tímida, enquanto Daya e Ginger brilharam na química e na entrega conjunta, conquistando os olhares dos jurados e do público.

Desafios e críticas: quando o brilho encontra obstáculos

O tema “bruxas boas e más” já soou um pouco batido, e a falta de uma narrativa mais envolvente fez com que a temporada começasse com um ritmo menos empolgante. O desafio, apesar de permitir visuais elaborados, não conseguiu despertar toda a originalidade esperada, deixando a desejar no quesito criatividade.

Inclusive, a disputa de lip sync ao som de “Defying Gravity” não foi capaz de elevar o episódio, com Ginger Minj levando a melhor em mais uma vitória de costura e carisma, mas sem aquele impacto arrebatador. Ainda assim, as duas queens mostraram que estão com o jogo mental afiado e prontas para avançar.

Para além do show: representatividade e emoção

Mais do que um reality, Drag Race All Stars é um espaço onde a comunidade LGBTQIA+ se vê representada em toda sua diversidade, talento e luta. Nesta temporada, a volta de queens queridas, as alianças estratégicas e o espírito de competição trazem à tona temas de identidade, superação e pertencimento que tocam fundo o público.

O show continua sendo um palco essencial para discutir a importância da visibilidade, da expressão e do orgulho queer, celebrando a arte drag em sua forma mais vibrante e autêntica. E, mesmo com seus altos e baixos, a temporada 10 reforça que cada queen carrega uma história poderosa, tão necessária para fortalecer a voz LGBTQIA+ no Brasil e no mundo.

Prepare-se para acompanhar cada passo dessa trajetória, porque Drag Race All Stars está mais afiado, emocionante e representativo do que nunca.

Que tal um namorado ou um encontro quente?

Evento marca a luta por direitos e visibilidade da comunidade LGBTQIA+ no Piauí com muita festa e emoção

Primeira Parada LGBTQIA+ de Teresina celebra diversidade e resistência

Eric Williams compartilha sua jornada inspiradora de autenticidade e sucesso na comédia LGBTQIA+

Comediante Eric Williams revela como ser ‘demais gay’ impulsionou sua carreira