Menu

Conteúdo, informação e notícias LGBTQIA+

in

Drags mineiras dão oficina de “montaria” em encontro universitário

Na manhã de sábado (05/09), por volta das 11h, o coletivo mineiro Donas Drags ministrou oficina onde ensinaram as bichas a se montarem. Mas o debate não se restringiu apenas a isso. Um dos integrantes do coletivo, André da Silva Batista, falou sobre a sua pesquisa empírica, que não busca intelectualizar, mas sim um entendimento a respeito da importância em se profissionalizar a profissão das drags queens.

André iniciou a oficina, integrante da programação do 7º Enuds (Encontro Nacional Universitário de Diversidade Sexual) explicando que existem várias categorias de drags. "A Top Drag é aquela femina, cheia de glamour e que jura que é mulher". Em seguida relatou ainda a existência das caricatas e das comediantes.

"A cultura drag surgiu nos anos 60, nos anos 90 quase desapareceu e agora, no século XXI, ela começa a ganhar nova força e ressurgir", contextualizou André. Em seguida, Malona (nome artístico de André) apresentou alguns vídeos de drags dubladoras, caricatas e tops drags.

O primeiro vídeo foi da drag Wandera Jones, o típico exemplo de top drag, segundo o moço. Em seguida foi exibido um vídeo de Walkíria La Roche, "ela é a nossa madrinha", revelou André Batista. Por último mostraram vídeos das drags cariocas Suzy Brasil e Samara Rios, fazendo paródia com Branca de Neve, Bela Adormecida, Xuxa e Mara Maravilha.

Após a apresentação dos vídeos foi a vez do momento prático. A drag e o professor de educação física, Edison, serviram de "cobaia" para montação. André maquiava e explicava passo a passo. Posteriormente, os dois explicaram as artimanhas de como utilizar produtos como pó, sombra, base, cola e outros itens indispensaveis a qualquer figurino drag.

Sair da versão mobile