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Duas alunas chilenas são expulsas do colégio por serem lésbicas

No último domingo (30/03), estudantes e ativistas do Movimento de Integração e Liberação Homossexual do Chile (MOVILH) organizaram um manifesto em frente ao Centro Politécnico de San Ramón. O motivo: duas alunas de 17 anos foram expulsas, após uma delas declarar publicamente, com uma faixa que colocou a três quadras do colégio, o seu amor pela parceira.

Com cartazes, megafones e bandeiras do arco íris, os manifestantes exigiam a readmissão de ambas às meninas, e também criticaram a diretora do colégio, Irene Claramunt, pois segundo os integrantes do Movilh, a diretora se mostra ineficaz para enfrentar a violação dos direitos humanos de seus estudantes.

Ainda segundo Sofía Velásquez do Movilh, desde 2004 eles receberam 10 denúncias de lesbofobia contra esse colégio. Em todos os casos anteriores o diálogo junto ao Ministério da Educação, prevaleceu. Mas, o caso atual demonstra que eles nada fizeram para evitar novas discriminações.

O primeiro caso de Lesbofobia do Centro Politécnico de San Ramón ocorreu em 14 de junho de 2004, quando a aluna do ensino médio, Gabriela Martínez, foi surpreendida a quadras do colégio junto com a sua parceira, ela estava de mãos dadas com Natalia. Nesse caso, o movimento organizado conseguiu que as meninas fossem readmitidas. Mas, Rolando Jiménez do Movilh acusa a diretora de deixar estes atos preconceituosos continuarem. “Mobilizaremos-nos quantas vezes forem necessárias para acabar com esta grave situação”, afirma Jiménez.

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