Um estudo conduzido pelos pesquisadores americanos Paul e Kirk Cameron, publicado em 23 de março, durante a convenção anual da Eastern Psychological Association (EPA) causou polêmica ao apontar que gays vivem menos que heterossexuais. De acordo com os autores, a conclusão foi baseada em estudos feitos na Noruega e Dinamarca, que mostrariam que os homossexuais naqueles países vivem em média 52 anos, para os noruegueses, e 51 anos, para dinamarqueses, ante uma expectativa de vida de 77 anos e 74 anos, respectivamente, para os heterossexuais. “A consistência da redução na esperança de vida para quem vive a homossexualidade é significativa”, disseram os pesquisadores. “O mesmo padrão de morte precoce pode ser visto ao olharmos os obituários nos EUA. Dada a grande redução na esperança de vida dos homossexuais, as escolas deveriam advertir as crianças, até mesmo mais que com o tabaco.” Aliás, para os irmãos Cameron, ser gay é ainda mais perigoso do que o tabaco. “Que justificativa existe para condenar o hábito de fumar e aceitar a homossexualidade?”, perguntam. Apesar de a entidade “Family Research Institute”, patrocinadora dos doutores Cameron, ter anunciado que o estudo é definitivo ao mostrar que uma vida homossexual leva à morte precoce, especialistas ressaltam que os dados não levaram em conta variáveis como homicídios, Aids e outras doenças.