Já fez a sua listinha de pedidos para o amigo secreto ou Natal? A redação do Dykerama.com preparou para você dicas de sete filmes lésbicos que não podem faltar na sua dykoteca de jeito nenhum. Nas fotos estão os posters. Confira!
Monster
Gênero: Drama
Diretor(a): Patty Jenkins
Duração: 109 minutos
Ano de Lançamento: 2003
País de Origem: EUA
Ganhador do Oscar e do Globo de Ouro de melhor atriz, Charlize Theron dá um show ao interpretar a primeira serial killer mulher dos Estados Unidos, Aileen Wornos, que por seus crimes, acabou condenada à morte. Apesar disso, Monster vai muito além do relato dos assassinatos da criminosa. O filme é a historia de duas dykes solitárias que se encontram e vivem uma conturbada e intensa historia de amor. Desesperada e sem muitas oportunidades na vida, Aileen anda de bar em bar e se prostitui até o dia em que conhece Selby (Christina Ricci), uma jovem mandada pelos pais para viver com os tios para tentar “curar” sua homossexualidade. No entanto, a paixão entre as duas é mais forte que as pressões familiares, e juntas decidem tomar conta de seus destinos. Após tentar mudar de vida, Aileen, sem opções, volta a se prostituir para sustentar sua mimada namorada, que agora mora com ela. Mas seu destino está marcado. Quando um de seus clientes toma atitudes violentas e coloca sua vida em risco, é obrigada a cometer um crime para se defender. E este será o primeiro de uma série que a levará à destruição.
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Ligadas Pelo Desejo
Gênero: Suspense
Diretor: Andy e Larry Wachowski
Duração: 110 minutos
Ano de Lançamento: 1997
País de Origem: EUA
Uma grande quantia em dinheiro. Um homem decidido a ficar com a grana. Uma dyke com histórico criminoso. Uma linda e sensual mulher, pronta para cair de cabeça em um novo amor. Tudo isso completa o clássico lésbico ‘Ligadas Pelo Desejo’, que conta a história de Violet (Jennifer Tilly), esposa de um mafioso, que se vê cansada de ser maltratada e não perde a oportunidade de se envolver com Corky, uma ex-presidiária que agora reforma o apartamento ao lado do seu. Juntas, decidem dar um golpe milionário no charlatão e assim, conquistar a liberdade e fugir com uma boa grana. Recheado de cenas de sexo e beijos de tirar o fôlego, o filme foi indicado ao prêmio MTV Movie Awards na categoria de melhor beijo.
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Cidade dos Sonhos
Gênero: Cult
Diretor: David Lynch
Duração: 146 minutos
Ano de Lançamento: 2001
País de Origem: EUA
Para as bolachas que gostam de filmes um pouco mais cabeça, ‘Cidade dos Sonhos’ é outro clássico daqueles que prendem o espectador na cadeira e você não pode deixar de ter na sua dykoteca. A trama envolve duas mulheres: Rita (Laura Harring), que acaba de sofrer um acidente de carro e perde sua memória, e Betty (Naomi Watts), uma aspirante a atriz que veio do interior do Canadá para tentar a sorte em Hollywood. O destino faz com que as duas se encontrem e comecem uma conturbada e confusa história de amor e ilusões. Ao se unirem para reconstituir os fatos e tentar recuperar a memória perdida de Rita, começam a encontrar pistas de algo muito maior do que o imaginável, em um mundo cheio de fantasias e horror. Um filme complexo de se entender. Vale a pena tentar perceber o que é fato real e saber aceitar o que é viagem do diretor David Lynch.
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Amigas de Colégio
Gênero: Romântico
Diretor: Lucas Moodysson
Duração: 89 minutos
Ano de Lançamento: 1998
País de Origem: Suécia
Para assistir com um balde de pipocas, ‘Amigas de Colégio’, vencedor do Prêmio de Melhor Filme Gay/Lésbico no Festival de Berlim 1999, conta a história de duas adolescentes que encontraram afinidades entre o mesmo sexo, na pequena cidade Amal, na Suécia. Elin (Alexandra Dahlström) é a garota mais cobiçada do colégio. Sua vida poderia ser aquilo que, inevitavelmente, acontece com maioria das meninas da cidade: tornam-se donas de casa com filhos, abandonadas e solitárias. Até o dia que vai à festa da menina mais ‘unpopular’ da escola, Agnes (Rebecka Liljeberg), a novata da cidade que guarda em seu diário uma platônica paixão por ela, e a surpreende com um beijo. A partir daí, uma crise de identidade sobre sexualidade começa a fazer parte da intimidade das duas meninas, que apaixonadas, não sabem como assumir a relação. Segundo o Jornal Folha de São Paulo, “Está aí um filme que professores e pais deveriam assistir”. Um filme gostoso de se ver e que nos faz relembrar nossas próprias descobertas!
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Desejo Proibido
Gênero: Romântico/Drama
Diretor: Anne Heche
Duração: 96 minutos
Ano de Lançamento: 2000
País de Origem: EUA
Imagine a Sharon Stone dyke. Imaginou? Então agora corre pra assistir o maravilhoso clássico ‘Desejo Proibido’, que contém três historinhas de casais lésbicos, que aconteceram na mesma casa, mas em anos diferentes. Na primeira parte, Edith Tree (Vanessa Redgrave) perde sua companheira de anos, e tudo que construíram juntas está prestes a ser herdado por um sobrinho que mal conhecia a tia. No segundo episódio, Michelle Williams faz uma universitária ativista lésbica que se envolve com uma garota totalmente fora dos padrões, interpretada pela gatíssima Chloe Sevigny. Na terceira história Kal (Ellen De Generes) e Fran (Sharon Stone) formam um casal que quer ter um filho por inseminação artificial. É o segundo filme de uma série chamada “If These Walls Could Talk”, mas o primeiro com histórias gays. Com muitas cenas de sexo e beijos quentíssimos, e com certeza polêmico, consegue abranger temas completamente diferentes, mas com o mesmo grau de importância.
Confira o filme na íntegra:
Capítulo 1
Parte 1 – http://br.youtube.com/watch?v=Zh_5Hh0Vu50
Parte 2 – http://br.youtube.com/watch?v=U7G_eFLH_tI
Parte 3 – http://br.youtube.com/watch?v=cyJW-xi5NMU
Parte 4 – http://br.youtube.com/watch?v=QkUBQ2At1c4
Parte 5 – http://br.youtube.com/watch?v=Rta-eKMxifk
Capítulo 2
Parte 1 – http://br.youtube.com/watch?v=Y5JcjfiPWJg
Parte 2 – http://br.youtube.com/watch?v=12itBJHIO70
Parte 3 – http://br.youtube.com/watch?v=-MkNMTAKp0s
Parte 4 – http://br.youtube.com/watch?v=8ND_qP1stE0
Capítulo 3 (incompleto)
Parte 1 – http://br.youtube.com/watch?v=HZrpjj1T8Dc
Parte 2 – http://br.youtube.com/watch?v=XHjta5nHdPQ
But I’m a Cheerleader
Gênero: Comédia
Diretor: Jamie Babbit
Duração: 84 minutos
Ano de Lançamento: 2000
País de Origem: EUA
Se você acha que toda comédia é água com açúcar e só serve para os fins de domingos, então você ainda não viu ‘But I’m a Cheerleader’. Na verdade, podemos dizer que uma grande lição de moral se esconde atrás do divertido e caricato filme que aparentemente, parece ingênuo e fantasioso. Aos 17 anos de idade, Megan (Natasha Lyonne) tem tudo: boas notas na escola, amigos legais, um namorado gatinho e algo que adora fazer: ser uma cheerleader. Mas ela também tem um outro lado: é vegetariana, gosta de Georgia O’Keefe e detesta beijar seu namorado, o que leva seus pais a concluir que é ela é dyke. Para devolver a filha a uma “vida normal”, enviam-na para um acampamento comandado por ex-gays especializado em converter jovens gays em heterossexuais. O delicioso filme brinca criticamente com estereótipos sexuais e nos mostra a futilidade em buscar a cura para aquilo que não é doença. Uma comédia para qualquer hora, recheada de sarcasmo sobre as descobertas de uma adolescente a caminho de seu verdadeiro eu.
Veja o trailer do filme aqui
Two Girls in Love
Gênero: Comédia/Romance
Diretor: Maria Maggenti
Duração: 94 minutos
Ano de Lançamento: 1995
País de Origem: EUA
Para quem está acostumada a ver Tina no nosso queridíssimo L Word, toda patricinha, vai cair para trás ao se deparar com Laurel Holloman em seu primeiro filme, o ‘Two Girls In Love’. Randy Dean, uma dyke em plena adolescência, mora com sua tia também gay, a namorada, e a ex-namorada. Sem muito dinheiro, assumida e nada querida no colégio, é sempre alvo de gozações entre os colegas, até conhecer Evie (Nicole Ari Parker), uma garota negra, rica e popular. As duas se apaixonam e sofrem muito preconceito, tanto da família de Evie, quanto dos amigos e da própria comunidade gay. No meio de tudo isso, muitas aventuras, briguinhas e beijos fofos. O filme mostra muitas dúvidas, confusões, descobertas e dilemas, que praticamente todos nós também passamos em nossas adolescências. Tem uma forte visão sobre sexualidade e sua descoberta, relações inter-raciais e a experiência universal do primeiro amor.
