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Egito absolve 26 homens que foram processados por serem supostamente gays

Os 26 homens egípcios que foram detidos em dezembro de 2014 por estarem em uma sauna do Cairo – com o pretexto de serem homossexuais – foram absolvidos na segunda-feira (12).

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Eles respondiam o processo por "devassidão e realização de atos indecentes em público".

Quando o tribunal do Egito anunciou o veredito, aplausos foram ouvidos e alguns réus descobriram os rostos e choraram de alívio. Porém, segundo a agência AFP, outros continuaram com os rostos cobertos e demonstravam estarem traumatizados pela humilhação em que foram submetidos há um mês.

O caso ganhou repercussão mundial depois que uma rede de televisão pró-governo levou ao ar as cenas dos homens sendo levados pela polícia. Detalhe: eles ainda estavam seminus e se cobrindo apenas com uma toalha.

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A jornalista em questão, Mona al-Iraqi surpreendeu negativamente pelo discurso homofóbico. Ela declarou que foi responsável por dar início à ação policial sobre as atividades da sauna e ainda declarou que se trata de "um antro de perversão que espalha a aids pelo egito".

Um dos réus absolvidos, declarou: "Eles destruíram as nossas vidas. Deus nos resgatou". Ele não quis revelar o nome para preservar a privacidade.

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