Menu

Conteúdo, informação e notícias LGBTQIA+

in

Ejaculação precoce tem jeito? Saiba as causas, mitos e solução

Muitos homens sofrem com a vida sexual achando que o desempenho não é satisfatório ao parceiro. Sobretudo quando consideram que têm a temida ejaculação precoce – ou seja, quando goza tão rápido que acredita que ninguém aproveitou o momento.

+ Estudo britânico revela o tamanho médio do pênis

Drauzio Varella diz, por meio de seu site oficial, que o problema só pode ser visto  à ejaculação precoce quando a ejaculação ocorre logo após a penetração ou até mesmo antes dela ocorrer. Segundo o médico, para caracterizar o distúrbio é necessário que o episódio se repita com frequência e que não haja satisfação em 50% das relações.

"Muitas vezes, nem o próprio paciente sabe dizer quanto tempo leva para ejacular, mas as pesquisas indicam que o homem sem problemas leva, em média, de dois a quatro minutos", diz.

A principal causa levantada para a ejaculação preconceito é a ansiedade. E quanto mais há ejaculações precoces, mais aumenta a ansiedade do homem, fazendo com que alguns tenham até mesmo a disfunção erétil. Teorias sobre possíveis causas orgânicas não foram comprovadas, mas sabe-se que algumas doenças neurológicas podem provocar o distúrbio.

Segundo o médico, o tratamento inclui psicoterapia e uso de antidepressivos – como inibidores seletivos de receptação da serotonina. "Eles aumentam a quantidade de serotonina no cérebro. O que se espera é que ele seja eficaz para baixar o nível de ansiedade e aprender a controlar a resposta ejaculatória. Neste caso é importante contar com a ajuda do parceiro".

Drauzio  dá algumas dicas:

* Não se acanhe se tiver ejaculação precoce e procure a ajuda de um especialista para resolver o problema. A terapia sexual costuma dar bons resultados;

* Esteja aberto para o tratamento psicoterápico. Além de ajudar a resolver a causa do problema, ele envolve a participação da companheira, o que repercute na melhora do relacionamento;

* Saiba que o orgasmo simultâneo é raro. O que importa, realmente, é que os parceiros se satisfaçam com a relação sexual, cada um a sua maneira e no seu tempo;

* Considere a conveniência do uso prolongado dos antidepressivos, pois o problema costuma voltar, quando o tratamento é suspenso.

Sair da versão mobile