Paolla Raffetta, professora da única cadeira de História da Cultura Persa durante 10 anos, recebeu semana passada uma carta da Universidade de El Salvador que informava a sua demissão da instituição por ter participado de uma manifestação contra a Igreja Católica e ter feito declarações “contrárias à Igreja em diversos meios”.
Em entrevista ao site SentidoG.com., Raffetta contou que não é a primeira vez que a instituição tenta afastá-la. “Há exatamente um ano, solicitaram a minha renúncia pela primeira vez, assim que a Universidade recebeu uma acusação anônima de que eu havia participado de uma marcha de lésbicas”, contou.
Um ano depois, a professora foi deixada sem trabalho por participar de outro ato político. Entretanto, dessa vez não solicitaram a sua renúncia e sim enviaram diretamente a carta de demissão. Raffetta calcula que o processo contra discriminação possa demorar um ano.