À minha maneira, de forma bastante particular e, sobretudo, livre de grupos, partidos, associações ou qualquer outra forma de agregação de pessoas, eu milito a favor do movimento LGBT. E, como diria Harvey Milk, milito nele porque, acima de tudo, acredito que este movimento luta pelas nossas vidas…
Mas tem horas que tudo isso cansa…
Primeiro pelo preconceito em si, sofrido tão gratuitamente e tão injustamente por gente que, pelos atos cometidos contras os homossexuais, nem deveria receber esta classificação. Segundo porque, além de nossas vidas particulares, ainda temos que pensar em tantas ações e reações para matar o tal leão diário.
Muitas vezes se espera demais de poucas pessoas. Muitas vezes esses poucos também não acreditam no poder da maioria e pouco a pouco, a luta contra o preconceito, ou melhor, a luta pela vida vai se perdendo entre uma reunião e outra, entre um grupo e outro que discordam, entre um partido e outro, entre filosofias dissonantes.
Tem horas que tudo isso é tão chato…
A vida deveria ser mais simples, deveríamos viver sem medo nossos desejos, nossos sonhos e tentarmos ajudar uns aos outros. Mas não, a gente faz tudo para complicar. Criamos intrigas, somos invejosos, duvidamos uns dos outros, competimos por posições e cargos e por aí afora… Isso tudo porque em nossas vidas particulares já temos zilhões de problemas a serem resolvidos.
Sinceramente???
Decidi que quero ser feliz e que ninguém, absolutamente ninguém, será capaz de me fazer sentir o contrário. Quero ser e fazer feliz quem estiver ao meu lado e o joio, a gente espera o tempo da colheita, e joga na fogueira…
E quero dançar, dançar e dançar… Afinal, como diz o velho dito popular: quem canta (e dança – adaptação minha) seus males espanta…
Tá dado o recado…
Beijo, beijo, beijo… Fui…