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“Eles escolhiam as vítimas por serem gays”: Polícia prende grupo suspeito de matar jovem em SP

Dois adolescentes e quatro adultos foram presos no último domingo (02) acusados de matar o jovem Bruno Borges de Oliveira, de 18 anos, no dia 25 de janeiro.
 
O crime aconteceu perto da rua Augusta, reduto bastante frequentado por gays e lésbicas. Além de Bruno, a Polícia Civil acredita que os seis jovens presos são responsáveis por uma série de ataques contra gays na região. 
 
"Eles escolhiam as vítimas por serem gays. Fazia parte do ritual de humilhação subtrair os bens da vítima", disse o delegado Ruy Ferraz Fontes, do Deic (departamento que investiga roubos e latrocínios), à Folha.
 
No caso de Bruno, foram levados um par de tênis, Bilhete Único e  celular. Com isso, o grupo obrigava a vítima a voltar a pé pra casa como mais uma forma de humilhação. 
 
Para localizar os suspeitos a polícia analisou os ferimentos no corpo de Bruno, que sofreu traumatismo encéfalo craniano. Segundo investigações, os golpes que levaram o jovem à morte foram causados por skates. 
 
Sendo assim, a Polícia começou a investigar um grupo de rapazes que praticavam o esporte ali perto da região da Av. Paulista e da praça Roosevelt, no centro.
 
Todos os jovens apreendidos confessaram o crime. São eles: Evetron José Teodoro de Souza, Gabriel Leal Noronha e Daniel Henrique da Silva, todos de 20 anos, além dos dois adolescentes. O gaúcho Leonardo da Rosa, de 23, é apontado com um dos líderes do grupo.
 

Leonardo Rosa, um dos líderes do grupo
 
De acordo com a polícia, Leonardo, quando adolescente, cumpriu medida socioeducativa por homicídio. Além disso, quase todos os presos tem passagem por tráfico, roubo e furtos.
 
Outras vítimas, que foram agredidas e humilhadas próximo ao centro, reconheceram os acusados. A polícia acredita que o grupo é responsável por muitos outros ataques cometidos a gays na região da rua Augusta e Frei Caneca.
 
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